Hospitais de campanha do Rio de Janeiro serão entregues, diz Witzel

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Hospital de campanha

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou no fim da tarde de hoje (23), por meio de sua conta no Twitter, que todos os hospitais de campanha previstos para serem construídos no estado para combater a pandemia de covid-19 serão entregues.

“Todos os hospitais de campanha serão entregues. Junto com o comitê de especialistas e o secretário de Saúde, Fernando Ferry, ratificamos a preocupação com a segunda onda da doença. Estamos seguros sobre o atendimento às pessoas e garantiremos a retomada da atividade econômica”, disse o governador em sua rede social.

Witzel falou também sobre Campos dos Goytacazes, onde está prevista uma unidade de campanha.

Acabei de falar com o prefeito de Campos, Rafael Diniz, e o tranquilizei sobre a entrega do hospital de campanha da cidade. Há muitas dificuldades a serem enfrentadas para que, no menor prazo possível, tudo esteja pronto e operando. Vamos vencer. Seguimos firmes”.

Atrasos

Após atrasos na entrega de unidades contratados pelo governo com o Instituto de Atenção Básica e Atenção à Saúde (Iabas), o secretário Ferry deu entrevistas em que cogitou a possibilidade de cancelar a construção de parte deles, pois a curva de contágio estaria desacelerando no estado e, por isso, não teria mais necessidade dos hospitais emergenciais.

Na quinta-feira (21), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou datas até o dia 18 de junho para o instituto entregar as sete unidades que faltam. As obras foram iniciadas no dia 30 de março e, a princípio, deveriam ser entregues ainda em abril.

As datas limites são:

27/05 – São Gonçalo

29/05 – Nova Iguaçu

01/06 – Duque de Caxias

07/06 – Nova Friburgo

12/06 – Campos dos Goytacazes

18/06 – Casimiro de Abreu

Iabas

Após as declarações do secretário, o Iabas enviou nota ontem (22). O instituto não respondeu se foi notificado de qualquer decisão por parte da SES, mas informou estar “feliz” com a decisão de suspender a construção caso as unidades não sejam mais necessárias por estar havendo um controle da pandemia.

“Considerando que o principal objetivo do Iabas, na operação dos hospitais de campanha, é salvar vidas, caso as curvas de incidência da covid-19 venham determinar  a possibilidade técnica da descontinuidade da implantação dessas unidades, afirmamos, muito sinceramente, que estaremos felizes em paralisar nossas operações, uma vez que tal circunstância se dará mediante o término do risco de colapso da rede pública hospitalar como consequência do encerramento da doença no estado, o que todos almejamos”.

O instituto disse também que está disponível “para encontrar uma solução que atenda os interesses do Iabas e também os interesses do Estado do Rio de Janeiro”.

Edição: Maria Claudia

Agencia Brasil de Comunicação