Segundo um dirigente presente à reunião, a FPF apresentou uma versão do protocolo médico para volta aos treinos. “Vai ter um cuidado extremo. Todos os testes prévios serão realizados. A Federação (Paulista) vai arcar com os custos de todos esses testes para os jogadores”, disse.
A ideia é fazer esse controle quando os jogadores se reapresentarem aos treinos. Depois disso, os atletas devem ficar concentrados durante 15 dias, à espera da data da reestreia. Esse período de confinamento servirá para que eles não sejam infectados pela doença em outros ambientes.
Os times aprovaram a proposta de os testes serem pagos pela FPF, principalmente por se tratarem de exames caros e trazidos do exterior. Em média, cada teste custa R$ 300. Algumas das principais equipes do Estado já se preparavam para comprar lotes, principalmente para facilitar o retorno dos jogadores aos treinos. Até agora nenhum time paulista voltou às atividades. Os jogadores continuam treinando de casa e sem previsão de retorno aos CTs.
O protocolo médico feito pela FPF e conduzido pelo diretor da entidade, Moisés Cohen, foi enviado ao governo de São Paulo nos últimos dias. A entidade aguarda agora adaptações e sugestões antes de prosseguir com um cronograma de discussões sobre a volta dos times. “Ainda não se fala em quando voltar o Paulista, apenas se fala em como fazer para garantir a volta do Campeonato”, disse um dirigente.
O Campeonato Paulista foi suspenso em 16 de março pela própria FPF. A entidade reforça o desejo de terminar a disputa em campo, mesmo que seja com jogos com os portões fechados. Restam mais duas rodadas para encerrar a etapa inicial e depois ainda precisa ser disputada a fase final com os oito classificados e também o troféu de campeão do interior.