PF prende alvo de operação por porte ilegal de armas em avião

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A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (22), em Sinop, o empresário Eder Pinheiro, proprietário da empresa Verde Transportes, por porte ilegal de arma de fogo.

Ele foi flagrado com quatro espingardas e uma pistola dentro de sua aeronave, no aeroporto da cidade, e enquadrado pela prática do crime do artigo 14 da Lei 10.826/2003.

Eder é alvo de uma ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), na Operação Rota Final, que investiga suposto esquema de fraudes em concessão de linhas do transporte.

Conforme a PF, após o flagrante, Pinheiro foi levado até a Delegacia Federal de Sinop e interrogado.

As cinco armas estavam registradas no nome de Pinheiro, mas a prisão aconteceu porque ele não apresentou a guia de trânsito, documento obrigatório para se locomover com armamento.

O delegado  Federal arbitrou fiança no valor de R$ 5.000,00 e, após o valor ser recolhido, o empresário foi  posto em liberdade, sendo advertido das obrigações previstas em lei.

Rota Final

Esta não é a primeira vez que Pinheiro vai preso. Em 2018, ele foi alvo da Operação Rota Final, desencadeada pela Delegacia Fazendária para investigar um esquema de fraudes na concessão de linhas do transporte intermunicipal do Estado.

Pinheiro havia sido preso no dia 25 de abril de 2018, por ordem do desembargador Guiomar Teodoro Borges, durante a Operação Rota Final

Segundo o Ministério Público Estadual, ele era um dos líderes de um esquema composto por empresários do segmento de transporte de passageiros que teriam se unido a agentes públicos para impedir o sucesso da licitação no transporte intermunicipal de Mato Grosso, causando prejuízos ao Estado e aos consumidores.

Em dezembro do ano passado, o MPE ingressou com uma ação civil pública contra Pinheiro, o empresário Júlio Cesar Sales Lima, o ex-procurador do Estado Francisco de Lima Andrade Filho e o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros do Estado de Mato Grosso, pedindo que eles devolvam R$ 161.294.235,35 aos cofres públicos.

O montante, segundo o MPE, é para reparar o dano causado à sociedade pela ações do grupo, que teria atuado para retardar a licitação do transporte intermunicipal do Estado.

 

Texto: Mídia News