Um dos pilotos envolvidos no furto de uma aeronave no aeroporto de Matupá, a 696 km de Cuiabá, no dia 19 de abril, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (13).
De acordo com a Polícia Civil, foram reconhecidos dois pilotos suspeitos do crime. Um continua sendo procurado. Eles teriam decolado do aeroporto e caído em uma região de mata fechada próximo da fazenda Castelo.
Policiais encontraram aeronave em mata fechada — Foto: Polícia Militar
A ação com objetivo de dar cumprimento aos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar contra o suspeito contou com a presença de policiais da Delegacia Guarantã do Norte, Peixoto de Azevedo e Matupá.
Segundo a polícia, os mandados judiciais foram expedidos pela Vara Única de Matupá, com base em investigações da Polícia Civil coordenadas pela delegada, Juliana Rado.
Avião foi encontrado em mata fechada — Foto: Polícia Militar
Furto e queda da aeronave
Além da aeronave, os criminosos furtaram cerca de 3 mil litros de querosene. Na região do aeroporto, também foram encontradas algumas mangueiras cortadas. Segundo a polícia, para praticar o furto, os criminosos cortaram o cadeado que segurava as hélices do avião.
A aeronave furtada foi localizada após uma queda em uma área de mata de menos de 5 mil hectares entre os municípios de Terra Nova do Norte e Nova Guarita. O veículo ficou danificado e caiu com o trem de pouso virado para cima.
As buscas pela aeronave contaram com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso. Durante os trabalhos, também foram localizados pertences da vítima que estavam no avião no momento do furto e também camisetas e uma corda utilizadas pelos envolvidos no crime.
Testemunhas contaram à polícia que, na manhã do furto, ouviram um avião passando por cima da cidade sentido ao Distrito de União do Norte.
Segundo a polícia, o responsável pelo aeroporto disse que ainda no fim de semana recebeu uma ligação de uma mulher perguntando se teria combustível para o avião com prefixo PT-JAX e se estava autorizado para voo.
Foi informado à mulher que o avião poderia percorrer uma distância de até 350 km. Algumas horas depois, um homem fez outra ligação ao responsável pelo aeroporto perguntando se o mesmo avião estava no hangar. No entanto, ele não era o dono da aeronave.
Por G1 Mato Grosso.