Poder político de MT está fora da capital

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Rondonópolis na região Sul e Lucas do Rio Verde no Médio Norte são os municípios do interior que mais concentram poder político. E a representatividade pode se fortalecer caso consigam eleger um nome na eleição suplementar ao Senado, que deve ser realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda neste ano.

Atualmente, Rondonópolis está representada no Congresso Nacional pelo senador Wellington Fagundes (PL) e pelos deputados federais José Medeiros (Podemos) e Carlos Bezerra (MDB). Na Assembleia, conta com os deputados Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD).

A representação pode ser ampliada caso Medeiros, que lançou candidatura a senador, seja eleito. Neste caso, Rondonópolis ocupará duas das três cadeiras que Mato Grosso tem direito no Senado.

Lucas do Rio Verde tem o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o deputado federal Neri Geller (PP) e o deputado estadual Sílvio Fávero (PSL). Desde o mês passado, o município passou a contar com representação no Senado, quando Carlos Fávaro (PSD) assumiu a vaga da senadora cassada Selma Arruda (Podemos).

Terceiro colocado nas eleições de 2018, Fávaro assumiu em cumprimento a liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, até a realização da eleição suplementar, que aconteceria em 26 de abril, mas foi suspensa devido a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Já Selma foi cassada pelo TRE e teve a sentença de caixa 2 e abuso de poder econômico confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Tanto Fávaro quanto Pivetta são candidatos ao Senado na eleição suplementar. Isso significa que Lucas do Rio Verde também pode manter sua representação no Senado.

 

Por RDNews / Jacques Gosch