Os preços médios do etanol hidratado caíram em 22 Estados e no Distrito Federal (DF) na semana encerrada no sábado (9) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O biocombustível subiu em quatro Estados.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 3,30% na semana ante a anterior, de R$ 2,667 para R$ 2,579 o litro. Em relação aos últimos 30 dias, a queda alcança 15,14%. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 2,373, baixa de 3,34% ante a semana anterior (R$ 2,455) e de 15,55% na comparação com os últimos 30 dias. Em Goiás, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 3,24%. A maior queda semanal, de 8,97%, foi em Tocantins.
Na comparação mensal, os preços do etanol cederam em 25 Estados no Distrito Federal. No Amapá não houve comparação. O Estado que registrou a maior queda na comparação mensal foi Mato Grosso, com recuo de 25,35% no preço do etanol hidratado.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 1,799 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,373, foi registrado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 4,999 o litro, foi registrado em um posto do Rio Grande do Sul. O Acre registrou o maior preço médio, de R$ 3,982.
Competitividade
Os preços médios do etanol continuaram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo – todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 63,20% do preço da gasolina, em Goiás a 69,34%, em Minas Gerais a 65,64% e, em São Paulo, a paridade ficou em 64,12%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 67,46% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 123,08% para o preço do etanol.