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Presidente da Uefa diz que espera terminar Liga dos Campeões até o fim de agosto

A Uefa pretende mesmo encerrar a atual edição da Liga dos Campeões da Europa, paralisada desde o início de março e ainda sem data certa para voltar, até o final do mês de agosto. Isso quem diz é o presidente da entidade, o esloveno Aleksander Ceferin, mesmo com a pandemia do novo coronavírus ainda causando problemas em vários países, incluindo os europeus.

“Nosso plano é terminá-la até o final de agosto. Acredito que vai dar certo. Nunca se sabe o que passará, mas as coisas parecem estar ficando mais calmas”, disse Ceferin, nesta quarta-feira, em uma entrevista ao jornal português Record. “Cerca de 80% das ligas nacionais na Europa vão ser retomadas. Não vejo razão para que a Liga dos Campeões e a Liga Europa não sejam disputadas”.

A principal competição de clubes do continente está parada na fase de oitavas de final. Quatro clubes já conseguiram a classificação às quartas – Paris Saint-Germain, Atalanta, Atlético de Madrid e RB Leipzig – e outros quatro confrontos da rodada de volta ainda serão realizados – Barcelona x Napoli, Juventus x Lyon, Bayern de Munique x Chelsea e Manchester City x Real Madrid.

Após reunião por videoconferência no final de abril, a Uefa estipulou o dia 3 de agosto como data limite para o encerramento dos campeonatos nacionais. Mas em carta dirigida ao presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, que fez críticas a esse calendário, Ceferin ressaltou que se trata de uma recomendação. “É uma data provisória, não oficial”, informou na ocasião.

O presidente da Uefa crê que o futebol voltará em breve a ser como antes, até com torcida nos estádios. “É uma situação séria, mas está melhorando agora e somos cautelosos. Sabemos mais sobre o vírus e estou mais otimista. Estamos prontos e vamos seguir as recomendações, mas tenho a certeza de que o bom e velho futebol com torcedores vai voltar muito, muito brevemente. Não acho que nada vá mudar para sempre. É uma nova experiência e quando nos livrarmos deste maldito vírus as coisas vão voltar ao normal. O futebol não mudou depois da 2.ª Guerra Mundial ou da 1.ª e não vai mudar por causa de um vírus”, completou.

Fonte: Estadão

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