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Soja sobe até R$ 2 por saca no Brasil com forte alta do dólar

A alta de mais de 2% do dólar movimentou o mercado brasileiro de soja nesta quarta-feira, 6. De acordo com a consultoria Safras, ao menos 300 mil toneladas trocaram de mãos, mesmo com a queda dos contratos futuros na Bolsa de Chicago Chicago. Com isso, os preços oscilaram entre estáveis e mais altos.

“Destaque principalmente para negócios futuros, já para 2021”, diz. Metade das operações tem entrega prevista para o ano que vem, segundo a consultoria.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 96 para R$ 96,50. Em Dourados (MS), avançou de R$ 89 para R$ 90. Em Rio Verde (GO), aumentou de R$ 92 para R$ 94.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 103. Na região das Missões, permaneceu em R$ 102,50. No porto de Rio Grande, avançou de R$ 107 para R$ 107,50.

Bolsa de Chicago

A soja fechou com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a Safras, a tensão comercial entre China e Estados Unidos foi reforçada por declarações das duas partes. “O temor de enfraquecimento da demanda pela soja americana pressionou as cotações”, informa.

Completando o quadro negativo, fatores técnicos, a baixa do petróleo e a fraqueza do real – dando competitividade à oleaginosa brasileira – pressionaram os preços. O clima favorável ao desenvolvimento do plantio nos Estados Unidos também colaborou para a queda.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 7 centavos ou 0,83% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,32 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,34 por bushel, com perda de 6,75 centavos ou 0,8%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,30 ou 0,44% a US$ 288,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 25,84 centavos de dólar, baixa de 0,46 centavo ou 1,78% na comparação com o fechamento anterior.

 

Por Canal Rural e Agencia Safras

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