ACILVE defende antecipação de Lockdown

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Diante da possibilidade de Lucas do Rio Verde-MT entrar em lockdown, a Associação Comercial e Empresarial – ACILVE – defende a ideia de que a prefeitura antecipe qualquer liminar judicial e redija um decreto municipal fechando todos os comércios de forma compulsória, exceto os considerados essenciais, por pelo menos 10 dias.

De acordo com presidente da entidade, Edenio Bassani, assim como a maioria dos empresários, a entidade não gostaria que tal medida fosse adotada, porém, diante do crescimento acelerado de casos confirmados de Covid-19, entende-se a necessidade de tal medida.

Ao CenárioMT, Bassani disse que esteve reunido na manhã desta terça-feira (23) com o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Engelbrecht, onde solicitou que fosse encaminhada a solicitação de antecipação do lockdown ao prefeito Luiz Binotti.

No nosso entendimento, já que estamos na eminencia do acontecimento do lockdown, que isso seja feito o mais rápido possível. O fato é que estamos chegando ao final do mês e o movimento no comércio diminuiu bastante e se é para fechar, que seja esse o momento”, explicou Bassani.

Edenio comentou ainda que se o lockdown for de forma compulsória, ou seja, através de medida judicial, o fechamento do comércio será de no mínimo 15 dias.

E ficará fechado justamente depois do dia 05 do próximo mês, período de maior movimento para os comerciantes. Se a prefeitura antecipar o lockdown, ela pode fazer um decreto para somente 10 dias, o que de certa forma, não iria prejudicar ainda mais a nossa economia”, explicou o presidente da Acilve.

A expectativa da Acilve é que o prefeito Luiz Binotti acate até o final da tarde desta terça-feira o pedido.

DEFENSORIA PÚBLICA
A Defensorias Pública entrou com petição em âmbito regional (Nova Mutum; Lucas do Rio Verde; Sorriso e Sinop) para a aplicação do lockdown nesses municípios, diante do avanço da epidemia pelo novo Coronavírus.

A petição foi protocolada junto a Vara da Saúde de Várzea Grande que tem competência privativa para os feitos de saúde envolvendo estado e municípios.

No documento, a defensoria aponta colapso no sistema de saúde, inclusive com pedido de suspensão de execuções de saúdes de outras doenças para dar prioridade ao tratamento da COVID-19.