Justiça do Rio nega prisão domiciliar para Fabrício Queiroz

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A desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou na madrugada deste sábado (20) o pedido de substituição da prisão preventiva de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), para prisão domiciliar.

A íntegra da decisão que negou a concessão de liminar pedida pela defesa de Queiroz não está disponível em razão da decretação do segredo de justiça.

O mérito do habeas corpus será julgado futuramente pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal.

Defesa de Fabrício Queiroz entra com habeas corpus pedindo prisão domiciliar

Defesa de Fabrício Queiroz entra com habeas corpus pedindo prisão domiciliar

O advogado de defesa de Queiroz, Paulo Catta Preta, apresentou na sexta-feira (19) à Justiça do Rio um habeas corpus solicitando a substituição da prisão preventiva por tempo indeterminado por prisão domiciliar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fabrício Queiroz em um churrasco na casa de Atibaia — Foto: Reprodução

Também no pedido à Justiça apresentado na sexta, o advogado usa como argumento, por exemplo, o “atual estágio da pandemia do coronavírus”, e afirma que Queiroz “é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata”.

Outro argumento utilizado pela defesa diz respeito à documentação que comprovaria que Queiroz passou por uma cirurgia há dois meses.

Os advogados, porém, dizem não ter conseguido “prontuários, laudos e relatórios médicos” porque a Santa Casa da cidade paulista de Bragança Paulista exigiu que houvesse “determinação legal” para a entrega dos documentos.

Em 2019, Queiroz fez um tratamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele pagou R$ 133,5 mil em espécie por uma cirurgia.

Chorou em Bangu

Após ser preso, Fabrício Queiroz passou a primeira noite em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó. A TV Globo apurou que o ex-assessor, nas primeiras horas no presídio, estava nervoso, parecia constrangido e chorou muito.

Queiroz está em uma cela de seis metros quadrados e está isolado — como protocolo contra a Covid-19. O espaço tem um chuveiro, privada, pia e um local para repouso.

Como todos os presos, Queiroz tem direito a quatro refeições por dia.