Soja bate em R$ 117,50 nos portos para setembro com dólar em alta

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Exportação histórica de soja no Porto de Paranaguá.

Com o dólar se aproximando da casa de R$ 5,50, os preços da soja subiram de forma generalizada nesta sexta-feira, 27, e a saca chegou a bater em R$ 117,50 nos portos para entrega em setembro. “A movimentação melhorou, mas ainda segue limitada pela falta de oferta. Cerca de 100 mil toneladas trocaram de mãos”, informa a consultoria Safras.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 110 para R$ 112. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 109 para R$ 111. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 113 para R$ 115.

Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 106,50 para R$ 108,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 113 para R$ 115.

Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 102 para R$ 106. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 102 para R$ 104. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 100 para R$ 103,50.

 

Contratos futuros

A soja fechou esta sexta-feira, 26, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com acompanhamento da consultoria Safras, foi a quinta sessão consecutiva de perdas, elevando a queda semanal para 1,3% na posição julho.

“O bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos, encaminhando safra cheia, voltou a pressionar o mercado”, informa. Além disso, segundo a consultoria, os operadores buscam um melhor posicionamento frente ao relatório de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na terça, 30.

O Departamento deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 84,76 milhões de acres (34,3 milhões de hectares), avanço sobre o ano anterior (76,1 milhões de acres ou 30,8 milhões de hectares) e na comparação com a intenção de plantio (83,51 milhões de acres ou 33,8 milhões de hectares), divulgada em março.

O USDA vai divulgar na terça também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1º de junho. O mercado aponta estoques de 1,381 bilhão de bushels (37,5 milhões de toneladas). Em 1º de março, o estoque ficou em 2,253 bilhões (61,3 milhões de toneladas) e em junho do ano passado os produtores tinham 1,783 bilhão de bushels armazenados (48 milhões de toneladas).

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 3,40 ou 1,19% a US$ 282,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,20 centavos de dólar, baixa de 0,34 centavo ou 1,23% na comparação com o fechamento anterior.

 

Por Canal Rural / Agencia Safras