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Acionado pela AMM, Fávero detona Neurilan e diz que foi mal interpretado

Tranquilo, é como o deputado estadual Silvio Fávero (PSL) diz estar diante da representação do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, que pede a instauração de processo disciplinar por quebra de decoro. Segundo a representação, Fávero acusa prefeitos de estarem manipulando a causa morte para poder receber os recursos do governo federal para Covid-19. O deputado, por sua vez, questiona a legitimidade de Neurilan.

“A AMM deveria se preocupar com as prefeituras e cobrar mais ações na saúde com o dinheiro enviado pelo governo federal”, nesta terça (14). Ele afirma que ainda não foi notificado e aguarda para definir quais ações deverá tomar.

A rusga teve início quando Fávero disse que cada prefeito recebe o valor de R$ 19 mil por morte atestada pela Covid-19. A fala gerou indignação do representante da AMM que pede punição ao parlamentar, ao afirmar que “que os prefeitos estavam deixando as pessoas morrerem, bem como, manipulando a causa morte para poder receber os recursos do Governo Federal”.

Fávero diz que foi mal interpretado e voltou a questionar os valores recebidos que não estariam sendo vistos pela população no combate à Covid-19. “Eu pergunto: o que a AMM tem feito pela Covid? E se for refazer o cálculo, hoje que a União enviou mais de R$ 336 milhões, a gente teria R$ 36 mil por infectado no Estado, esse dinheiro tem que ser fiscalizado”.

Fablicio Rodrigues

Sílvio Fávero volta a criticar a atuação da AMM e de seu presidente Neurilan Fraga. Deputado ainda ironiza “falta de capilaridade” política de Neurilan

Apesar de afirmar tranquilidade, o parlamentar aproveitou para alfinetar o presidente da AMM, Neurilan Fraga – que comandou Nortelândia. “Ele é prefeito de onde mesmo? Nem conseguiu eleger sucessor em Nortelândia. Quando tiver voto, eu converso com ele. A minha resposta vou dar nas urnas”, desafiou Fávero que adiantou já ter candidato par apoiar no município onde Neurilan foi prefeito.

A representação foi protocolada pela AMM em 3 de julho e segue para o corregedor da Comissão de Ética Parlamentar. Cabe à presidência da Assembleia pedir um parecer e decidir se vai dar início ao processo por quebra de decoro.

 

Por RDNews

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