O prefeito de Itanhangá e presidente do Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires, Edu Pascoski disse que a entrega de mais 20 Unidades de Terapia Intensiva para Coronavírus em um hospital privado, em Nova Mutum, foi novamente adiada. A previsão era que a inauguração fosse, ontem à noite.
Mas a unidade ainda não recebeu alvará de autorização de funcionamento por parte da vigilância do Estado. Não foi detalhada se alguma exigência de ordem legal ainda não foi atendida.
“Eles estão com praticamente tudo pronto e dependia desse documento do Estado para fazer o credenciamento e habilitação burocrática necessária para um hospital. Então, não conseguimos ainda”, detalhou Pascoski. “Não há definição se entregam esse alvará oficialmente hoje à noite ou amanhã para os proprietário. A partir daí a previsão é que os leitos entrem em funcionamento e na regulação do Estado a partir da próxima segunda-feira”, completou.
O investimento para estruturação é 100% da iniciativa privada, no entanto, para funcionamento dos leitos será mantido o valor de R$ 1,6 mil do repasse federal do ministério da Saúde e o governo de Mato Grosso entrará com mais R$ 400, totalizando em R$ 2 mil dia por cada leito.
A previsão inicial era que a entrega oficial fosse na última terça-feira, contudo houve problema no caminhão que transportava os equipamentos e consequentemente atraso na finalização da montagem. Entre os aparelhos que ainda não haviam chegado estavam as bombas de infusão.
Com ativação dos 20 leitos em Nova Mutum, moradores que precisarem de atendimento deixarão, por exemplo, de serem encaminhados ao Hospital Regional em Sinop que voltou a ter aumento na taxa de ocupação chegando a 96,3% – os 29 pactuados, 26 estão com pacientes.
Considerando o quadro geral de todo o Estado, a ocupação e de 88,42%, ou seja, 55 UTIs estão disponíveis atualmente. Para as enfermarias, a taxa apresentou aumento, passando de 49,94% (409 desocupadas) para 52,88%, com 385 livres.
Nova Mutum teve 21 mortes por Coronavírus desde o início da pandemia.
Só Notícias/Luan Cordeiro
