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Greve : Funcionários dos Correios de MT devem aderir a paralisação

Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso (Sintect-MT) convocou os trabalhadores nos Correios em Mato Grosso para assembleia geral extraordinária, na quinta-feira (30), que irá definir se eles irão aderir  à greve nacional aprovada  para o dia 4 de agosto. A categoria busca manutenção do acordo salarial, realização de concurso público e também é contra a privatização da empresa.

Segundo Alexandre Aragão, diretor do Sindicato, os trabalhadores não querem greve em meio a pandemia, mas ela é “o último recurso para garantir direitos, dos trabalhadores, que estão ameaçados”.

Alexandre pontua ainda que a diretoria da ECT quer eliminar 70 das 79 cláusulas do Acordo, ainda em vigência, assinado com intermediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no Dissidio Coletivo instaurado a pedido da própria ECT em 2019.

O diretor avalia que o único objetivo da ECT é acabar “com direitos conquistados ao longo dos anos, com uma canetada já a partir de 1º de agosto; a empresa não admite que os trabalhadores tenham direito”.

Campanha contra os trabalhadores

De acordo com as lideranças sindicais, para tentar vencer esta luta de derrubar direitos, a diretoria dos Correios tem promovido uma campanha maldosa, através da mídia, contra os trabalhadores alegando dentre outros pontos que vai retirar “supostos privilégios dos trabalhadores”.

Na opinião do Aragão, a campanha tem objetivos bem claros: expor de maneira imprudente os trabalhadores dos Correios e colocar a opinião pública contra eles. “Os trabalhadores não tem privilégio, os trabalhadores tem direitos conquistados com muita luta, suor e sangue”, afirmou Aragão acrescentando que  “a presidência da ECT faz esse discurso de desmerecer os trabalhadores para ganhar a simpatia da sociedade.  Segundo ele, com a retirada dos direitos, só vai restar o salário-base que é de 1.700,00”, afirmou Aragão, que disse ainda que a luta é “pela vida, por direitos e emprego”.

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