Após a polêmica em relação aos leitos de UTI disponíveis para pacientes com sintomas de Covid-19, mais uma situação envolvendo a Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do Hospital São Lucas e a Prefeitura de Lucas do Rio Verde é marcada.
Desta vez uma carta com pedido de renúncia ao cargo de Diretor Executivo da Fundação deixa alguns questionamentos, quanto a administração do HSL.
Celso Krein, ex-diretor da Fundação relata em seu pedido de renúncia ao cargo “que por motivos profissionais e ao mesmo tempo não concordar com a forma em que a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, na pessoa do Prefeito Luiz Binotti, interfere no Hospital São Lucas, sendo que são mais ações políticas do que profissionais” teriam sido esses os motivos que o fizeram se afastar do cargo.
Em contato com a reportagem, Krein ameniza a situação dizendo que “apenas algumas situações profissionais o qual não compactuava foram os motivos que lhe fizeram sair, e que não seriam situações graves”, ele pontuou ainda que o cargo era voluntário e para evitar desgaste decidiu por sair.
Entretanto, em sua carta, o ex-diretor deixa claro que as decisões do Executivo foram e são tomadas por interesses políticos pelo atual prefeito, o que afeta nas ações realizadas pelo Hospital.
Mesmo sendo a maior compradora de serviço do Hospital, a prefeitura de Lucas do Rio Verde “não tem poderes” sobre a unidade hospitalar, já que a mesma é filantrópica e credenciada às instituições governamentais.
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