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“Maníaco da pizzaria” é preso após ameaçar amigo da esposa e agride 4 em hospital em Cuiabá

A Polícia Militar prendeu no final da tarde de hoje em flagrante o ex-pizzariolo Weber Melquis Venandes de Oliveira, de 31 anos, por ameaça, agressão e resistência a prisão. Ele ganhou notoriedade nacional ao ser preso preso em 2012 e condenado em 2015 a 17 anos de prisão por ter matado a facadas, esquartejado e queimado num forno de pizzaria do seu pai o corpo da jovem Katsuê Stéfane Santos Vieira, à época com 23 anos.

Na tarde de hoje, Weber se envolveu novamente numa confusão por motivos passionais que, por pouco, não terminou numa nova tragédia. De acordo com Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, ele foi até o hospital Santa Helena portando uma faca.

No hospital, ele chegou ameaçando funcionários e sua amásia, S.K.S.J, por ter a suspeita de que estaria sendo traído. Ao avistar um servidor do hospital, o ex-pizzaiolo se aproximou e fez a pergunta: “Você está bem? Você está bem?”.

Temendo ser morto, o funcionário chamou a supervisora da unidade. Ao perceber que Weber conversava com sua chefe, o servidor saiu correndo pelos corredores do hospital.

Revoltado com a situação, Weber agrediu com golpes de capacete quatro pessoas que estavam em frente ao prédio do Santa Helena. Logo em seguida, uma viatura da PM chegou ao hospital, mas não achou o maníaco.

Mas os policiais não se contentaram com a situação e foram em busca do criminoso. Em checagem ao sistema, foi descoberto que Weber estava usando tornozeleira eletrônica pela condenação e que moraria num condomínio na região do Porto.

Com as informações, os policiais se deslocaram ao prédio do bandido e o encontraram. Com a chegada das viaturas, Weber saiu correndo e tentou se esconder dentro do apartamento.

Os policiais pediram que ele abrisse a porta, mas ele se recusou. Diante disto, foi arrombada a porta e Weber foi preso embaixo de uma cama e algemado após resistir a detenção.

A mulher de Weber confirmou que houve a ameaça em médicos, enfermeiros e demais funcionários do hospital. No entanto, ela explicou que não iria representá-lo por temer o “histórico violento” do seu atual convivente.

Por Folha Max

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