“A corrupção de Netanyahu nos deixa doente”, “Netanyahu, renuncie”, são as frases exibidas em cartazes por manifestantes do lado de fora da residência do primeiro-ministro, disseram jornalistas da AFP.
Um dos organizadores da manifestação, o general de reserva Amir Haskel, pediu ao público que aproveitasse este 14 de julho, “231º aniversário da Revolução Francesa”, para “exigir liberdade, igualdade e fraternidade”.
As forças policiais acompanharam o ato. Os manifestantes usavam máscaras, mas não respeitavam a distância física obrigatória.
“O vírus mais mortífero não é o Covid-19, mas a corrupção”, disse á AFP Laurent Cigé, que veio de Tel-Aviv para participar da manifestação.
Acusado por corrupção, fraude e quebra de confiança em três casos, Netanyahu enfrenta um processo cuja próxima audiência está marcada para 19 de julho.
Segundo a lei israelense, o primeiro-ministro não precisa renunciar se for condenado, mas apenas se for considerado culpado de um crime depois de esgotarem as instâncias legais, o que pode levar anos.