O ex-prefeito de Sinop e ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) disse que mantém a candidatura ao Senado na eleição suplementar para escolher o substituto da ex-senadora Selma Arruda (Podemos) cassada no final do ano passado por abuso de poder econômico e prática de Caixa 2 que foi remarcada para novembro, junto com as eleições municipais. A pré-campanha não está na rua, porque as regras do pleito ainda não estão definidas e porque nova convenção deverá ser realizada para homologar as candidaturas
“Desde que saiu a notícia de que a eleição está marcada junto com as eleições municipais, não me movimentei porque estou esperando a definição das regras estruturais. A gente não sabe ainda, por exemplo, se o material impresso de campanha pode estar junto com o de prefeitos e vereadores, se o programa eleitoral pode estar junto, enfim, não sabemos as regras”, explicou ele.
A anulação da convenção realizada em Sinop que tinha homologado a candidatura de Leitão não desanima o tucano. Agora, diz, a motivação é maior, pois, segundo ele, várias lideranças, incluindo o pecuarista Nabhan Garcia (secretário do ministério da Agricultura), ligado ao presidente Bolsonaro, explicitaram o apoio a sua pré-candidatura.
“O que me motiva e anima é o apoio que tenho recebido do setor produtivo, de lideranças não só da região Norte, mas de todo o estado, do Sul, do Araguaia. Agora, diferente de março, estou sendo convidado a me candidatar e eu não tenho direito de dizer não, pelo menos aos 330 mil votos que fiz em 2018”, completou, quando disputou o Senado e Selma Arruda e Jayme Campos foram eleitos.
Estrategicamente, Leitão terá Sinop como base, mas disse ter ampliado apoios em Rondonópolis, na região Sul, e no Araguaia, onde já é forte. No entanto, pelo menos uma mudança deve ocorrer na chapa, já que o primeiro suplente anterior, Vander Masson, é pré-candidato e deve disputar a prefeitura de Tangará da Serra.
Só Notícias/Marco Stamm