O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (22) que o governo irá adquirir as primeiras 100 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 produzidas pela empresa farmacêutica Pfizer e sua parceira BioNtech, assim que o medicamento for aprovado.
O acordo prevê ainda a futura compra de mais 500 milhões de doses da vacina.
A intenção, de acordo com a Casa Branca, é distribuir 300 milhões de doses ainda até janeiro de 2021 aos cidadãos americanos.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) adiantou que o plano é que os norte-americanos sejam vacinados gratuitamente, embora planos de saúde possam ser cobrados pelas doses.
Os prazos, porém, dependem do final dos testes, e da aprovação pelos órgãos de saúde competentes, incluindo a Agência de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA), responsável pela liberação de novos medicamentos no país.
Um comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Pfizer, em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech, informa que o valor da negociação foi de US$ 1,95 bilhão pelos 100 milhões de doses iniciais.
O valor, porém, não será usado para o desenvolvimento de pesquisas, mas apenas pago às companhias se o medicamento for comprovadamente aprovado e considerado seguro e eficaz, segundo o acordo com o governo norte-americano.
A vacina que faz parte do acordo, batizada de BNT162, mostrou resultados promissores em pequenos estudos preliminares em humanos e, em breve, deve ser testada em larga escala, inclusive em brasileiros, segundo a Deutsche Welle.
A quantidade de doses adquiridas pelo governo dos EUA equivale a toda a capacidade de produção até dezembro de 2020, considerando que a vacina seja concluída e aprovada até lá. Segundo a própria Pfizer, 100 milhões é o limite de sua produção para este período.