O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) arrecadou de 30 de abril até agora R$ 73 milhões que serão usados no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Esse valor envolve doações de 1.680 pessoas físicas, mais de 30 empresas, além do banco, que contribuiu com um real a cada real doado.
Para financiar a campanha Salvando Vidas, o banco utilizou recursos não reembolsáveis do seu Fundo Social.
Os recursos estão sendo aplicados na compra de materiais, insumos e equipamentos de proteção para os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que trabalham nas santas casas e nos hospitais filantrópicos em todo o país e que atendem, principalmente, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
As doações vão atender 268 hospitais em 218 municípios de 26 estados. Até o momento, já foram confirmadas compras no montante de R$ 30 milhões.
O projeto Salvando Vidas tem como parceiros a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), a plataforma de matchfunding Benfeitoria, a Sitawi Finanças do Bem e a Bionexo.
Solidariedade
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, elogiou o engajamento solidário em prol dos que mais precisam no enfrentamento da covid-19 no dia a dia. “Mostra a força que o voluntariado, a doação e a solidariedade têm para mudar o Brasil”.
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, informou que do total de R$ 24 milhões disponibilizados pelas empresas do grupo para combate à covid-19 no entorno de suas 269 instalações estratégicas, R$ 19 milhões foram doados à campanha Salvando Vidas.
O projeto se estenderá até outubro para doações acima de R$ 100 mil. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail SalvandoVidas@sitawi.net para mais informações.
Beneficiados
A diretora presidente da Casa de Saúde Santa Marcelina, irmã Rosane Guedin, agradeceu a sociedade civil e as empresas que participaram da campanha. “Sem esse trabalho, com iniciativa do BNDES, seria impossível superar esse momento tão difícil e desafiador para a manutenção do atendimento de pessoas afetadas pela pandemia”.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro