Com baixa ocupação, Leitos Covid-19 voltam a atender pacientes de outras patologias no Hospital São Lucas

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A diretora do Hospital São Lucas, Tatiani Lima, informou nesta terça-feira (11) que os leitos que foram preparados para atender pacientes que residem em Lucas do Rio Verde que foram infectados pelo Covid-19, não foram fechados, e sim, estão sendo desativados, para voltar a atender pacientes que apresentam outros tipos de patologias.

A destinação de leitos para tratamento de Covid-19 atendendo apenas pacientes luverdenses aconteceu em junho. Foram 10 leitos preparados para essa finalidade. Os hospitais de referência para atendimento do novo coronavírus são de Sorriso e Sinop, para onde eram levados, prioritariamente, os pacientes de Lucas do Rio Verde.

Ao falar sobre o assunto, Tatiani explicou que houve redução, inclusive, no número de atendimentos de pacientes suspeitos de Covid-19. Por isso, houve a redução do plano de contingência. “Hoje a enfermaria, que tínhamos 22 leitos, e que a enfermaria ocupava espaço na ala cirúrgica, como tinha pouco paciente, decidimos regredir, com o plano de contingência, e manter os 20 leitos de retaguarda”, explicou.

Com o plano de contingência em ação, os pacientes que tenham necessidade de atendimento em UTI estão sendo regulados pra Sinop, Sorriso e agora Nova Mutum.

A gestora acredita que o tratamento precoce tem influenciado na recuperação de pacientes que não estão precisando de internação, seja em enfermaria ou UTI. “Houve uma queda considerável no nível de demanda, consideramos isso um ponto positivo”, pontuou.

Sobre a possibilidade de aumentar o número de casos e necessidade de atendimento de internações em UTI, a gestora adianta que o plano de contingência será retomado. “Se houver necessidade estaremos a disposição para atender”, analisa. “Quando há um plano de contingencia estão previstos vários estágios”, completou, assinalando que todas as etapas foram cumpridas, mesmo sem o conhecimento da população.

A partir de agora, o São Lucas retomará procedimentos cirúrgicos dentro das condições de atendimento da unidade médica. “O que puder fazer para agilizar esses procedimentos, vamos fazer”, comentou, citando que os procedimentos acontecerão de segunda a segunda, em razão da demanda acumulada ao longo dos últimos três meses.

 

 

Fonte:   Portal da Cidade com Rádio Regional FM