Na ocasião, Kamala se posicionou via Twitter: “O presidente Bolsonaro precisa responder por essa devastação”, disse, em comentário sobre imagens de uma área de mata em chamas. Kamala afirmou que 20% do oxigênio do mundo viria da Amazônia e que a floresta é o lar de um milhão de indígenas. “Qualquer destruição afeta a nós todos”.
Kamala voltou à carga no dia seguinte, 24 de agosto: “Enquanto a Amazônia queima, o presidente tipo Trump do Brasil, que deixa madeireiros e mineradores destruírem a área, não está agindo. Trump não deve fechar acordo comercial com o Brasil até que Bolsonaro reverta sua políticas catastróficas e combata as queimadas. Precisamos da liderança americana para salvar o planeta”.
Quatro dias mais tarde, fustigou também a proximidade entre o mandatário brasileiro e o presidente americano Donald Trump, a quem ela enfrentará nas urnas, ao lado de Biden, no próximo dia 3 de novembro.
Isso porque além de expressar apoio público ao brasileiro, Trump também atuou junto à cúpula do G-7, que se reunia naqueles mesmos dias, para impedir que recomendações ou críticas ao Brasil fossem incluídas na declaração final dos países mais poderosos do mundo, como queria o mais vocal dos críticos do governo brasileiro, o presidente francês Emmanuel Macron.
“O presidente Bolsonaro tem ativamente encorajado incêndios na Amazônia e rejeitado auxílio do G7 para combatê-los. Trump garantiu seu apoio total a Bolsonaro. Em um momento em que o planeta depende da liderança americana, Trump tem falhado”, disse Kamala.
Por G1