Maior partido de Mato Grosso em número de filiados e lideranças políticas no exercício de mandatos eletivos, o DEM enfrenta uma disputa interna no apoio a 3 candidatos à eleição extemporânea ao Senado, que será realizada no 15 de novembro.
Presidente da Assembleia Legisaltiva, Eduardo Botelho, neste momento, tem uma maior simpatia ao nome do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT).
Tradicionais figuras políticas do DEM – desde a formação original quando era PDS, depois PFL, a família Campos, hoje sob a liderança do senador Jayme Campos, já declarou apoio à pré-candidatura do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que conquistou a quinta posição no pleito de 2018 ao Senado.
Até então, o nome do DEM à disputa era o do ex-governador Júlio Campos, que recuou de concorrer ao cargo, segundo ele, por recomendação médica. Além de transplantado, Júlio tem diabetes.
Apesar do partido enfrentar este racha interno, um possível entendimento envolvendo a disputa municipal não está descartado para colocar todos os líderes novamente no mesmo palanque.
Uma possibilidade neste momento é Jayme Campos se licenciar do Senado, abrir a vaga para o primeiro-suplente Fábio Garcia, e, com isso, o governador em nome de uma eventual candidatura do amigo e ex-secretário poderia fechar um entendimento para garantir a união do partido no pleito municipal em Cuiabá.
Esta conjectura também selava o apoio dos Campos ao nome de Fábio Garcia na disputa ao Palácio Alencastro.
Por Folha Max