A mãe de Isabele Guimarães, 14 anos, que morreu vítima de um tiro na cabeça, Patrícia Ramos falou que tem certeza que a morte da filha não foi um acidente e sim um assassinato por motivo fútil e aponta que há uma farsa montada pela família da adolescente apontada como responsável pelo disparo.
“Assassinaram a minha filha. As pessoas estão agindo em favor dessa história mentirosa de que foi um tiro acidental, porque não foi um tiro acidental. Foi assassinato torpe, por motivo fútil e torpe. O que mais é preciso? Quantas provas são necessárias para mostrar que isso não passa de uma farsa?”, declarou a mãe da vítima.
Na noite de quarta-feira (12), quando completou um mês da morte de Isabele Guimarães, a mãe, familiares e amigos fizeram uma homenagem à adolescente com uma carreata que partiu do condomínio Alphaville, onde ocorreu a tragédia. À imprensa, Patrícia Ramos reforçou que a manifestação também era para chamar a atenção das autoridades para que as investigações ocorram de forma célere e os responsáveis sejam penalizados.
“Foi assassinato torpe, por motivo fútil e torpe. O que mais é preciso? Quantas provas são necessárias para mostrar que isso não passa de uma farsa?”.
“Queria dizer que essas pessoas estão sendo cúmplices e hoje o motivo da nossa carreata é para mostrar nossa indignação. Essas pessoas elas estão soltas. Eu e minha família estamos destruídos, despedaçados. Estamos hoje aqui clamando à Justiça, clamando à polícia e ao Ministério Público, que aja de maneira célere, que trate a gente com honestidade e com respeito”, disse Patrícia.
Relembre o caso
Isabele Guimarães morreu na casa da amiga, filha do empresário Marcelo Cestari, na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.
Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, Marcelo foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto. As duas armas são do sogro da adolescente B.O.C. e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.
Veja o vídeo da homenagem à Isabele:
Por Repórter MT