Ministério entrega R$ 9,7 milhões em equipamentos de segurança

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© Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério da Justiça e Segurança Pública está entregando às Secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal um novo lote de equipamentos destinados ao combate ao crime. A iniciativa faz parte de um convênio de cooperação que representantes das 27 unidades da federação assinaram com o ministério.

A entrega simbólica de 1.660 carabinas ocorreu hoje (14), em uma cerimônia na sede do ministério, em Brasília. Presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, o responsável pela pasta no estado do Tocantins, Cristiano Sampaio, representou os demais secretários. Segundo o ministério, a Secretaria Nacional de Segurança Pública investiu R$ 9,7 milhões na compra das armas.

“Para estados com menos recursos, estes equipamentos têm uma importância maior e fortalece a segurança pública como um todo”, disse Sampaio ao defender a importância da integração entre os estados e o governo federal, e a necessidade de repactuação da divisão de recursos financeiros para o setor.

“A segurança pública passa pela discussão da partilha dos recursos. Tem um ditado que diz que ‘em casa que falta pão, todo mundo reclama e ninguém tem razão’. Precisamos reconhecer que temos tido um maior aporte de recursos para a área, com o Fundo Nacional de Segurança Pública e emendas parlamentares trazendo um maior volume de recursos do que tínhamos, mas também é preciso reconhecer que isto ainda é muito pouco diante dos custos”, comentou o secretário.

Desde dezembro de 2019, o ministério já entregou às unidades federativas das cinco regiões veículos, capacetes, coletes balísticos e serras sabre (instrumentos usados retirar vítimas presas em ferragens de veículos ou de escombros). Cabe a cada secretaria manifestar interesse por determinado equipamento.

De acordo com o secretário Nacional de Segurança Pública (Senasp), Renato Paim, a cooperação entre governo federal e unidades federativas contribuem para o aprimoramento das medidas de prevenção e enfrentamento ao crime, conforme preconiza o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

“Nosso papel na Senasp é, sobretudo, fomentar a integração entre todos. Mais que isto: servirmos como articuladores para as demandas dos senhores [secretários estaduais]. Não me atrevo a achar que todos os estados e o Distrito Federal estão em nível de igualdade no que tange a problemas. Meu desafio é enxergar unidade por unidade da federação e dar a cada um um tratamento individualizado”, comentou Paim, reconhecendo a importância de mais recursos para a área.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira