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Setor de turismo de negócios e eventos discute plano de retomada

De acordo com dados do Ministério do Turismo, o setor de turismo de negócios e eventos movimenta mais de 52 segmentos e gera mais de 25 milhões de empregos. Após uma década de crescimento, o conglomerado de entretenimento foi devastado pela pandemia de coronavírus.

O debate sobre os próximos passos desta indústria foi realizado nesta quinta-feira (06.08) durante live do projeto MT Unido para Superar | Turismo. As lives são realizadas às terças e quintas-feiras, sempre às 16h30, pelos canais do Governo de Mato Grosso no YouTube e no Facebook.

A indústria do cinema também foi prejudicada no que diz respeito ao lançamento de novos títulos (muitos filmes que estavam em produção tiveram que interromper as filmagens por tempo indeterminado). Além disso, salas de cinema fecharam as portas.

Dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine) mostram que antes da pandemia o setor audiovisual movimentava mais de R$ 16 bilhões por ano.

‘’O que é produzido no setor cultural ajuda na construção da imagem do ser humano. O audiovisual também atua como um grande veículo de divulgação de um país, a adoção de uma política pública integrada entre as produções de cinema e o turismo são necessárias”, frisou Bruno Bini, diretor de cinema, produtor cultural e presidente do MTCine.

Ainda sem previsão de volta às atividades, algumas produtoras pelo Brasil já vêm se moldando ao novo cenário, seja com eventos drive-in ou outros formatos. Um dos casos é o Festival de Inverno Rio, no Rio de Janeiro.

‘’Para o entretenimento e para música, percebo uma clara aceleração da digitalização dos eventos, o Tomorrowland fez uma edição 100% virtual. Acredito nessa integração daqui para frente, nestas duas possibilidades de experiência. Temos um caminho enorme, é necessário se reinventar”, disse Claudio Miranda Filho, diretor artístico do Rock in Rio e cofundador do Brazil Music Conference.

Antes da pandemia, o turismo de negócios apresentava crescimento e ganhava um olhar diferenciado dos pesquisadores do ramo.

“As plataformas digitais vieram para complementar o setor de feiras e congressos, mas algumas feiras e produtos precisam ser sentidos com a experiência. Para isso, precisamos de um planejamento bem elaborado, com um selo de segurança para trazer de volta a confiança dos frequentadores. Queremos e precisamos voltar”, afirmou Fátima Facuri, presidente nacional da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc).

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) é apoiadora. Na edição mais recente, participaram a mediadora Bruna Fava,Turismóloga Consultora do ICTUS Consultoria e Turismo, e a empresária e especialista em Turismo, Rejane Pasquali.

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