A Casa do Futebol Brasileiro recebeu um dos grandes ídolos da vitoriosa história da Seleção Brasileira na tarde desta quarta-feira (19). Tricampeão do mundo em 1970, Paulo Cezar Caju fez uma visita à sede da CBF, no Rio de Janeiro, onde se encontrou com o Presidente da entidade, Rogério Caboclo, e com o técnico da Seleção Brasileira, Tite.
Durante a visita de Caju, Caboclo destacou a importância de aproximar a CBF dos ídolos da Seleção e do nosso futebol.
“Na minha posse, assumi o compromisso de CBF e atletas estarem cada vez mais próximos. A vinda do Caju hoje aqui nos honra e nos alegra. Os grandes jogadores que fizeram a história do futebol brasileiro têm muito a contribuir também para o futuro do nosso esporte”, afirmou o Presidente.
Em junho deste ano, em ação comemorativa ao 50º aniversário da conquista da Copa do Mundo de 1970, Paulo Cezar Caju e os outros tricampeões mundiais receberam uma miniatura da Taça Jules Rimet e tiveram a oportunidade de se tornarem Embaixadores da Seleção Brasileira. Entre outros benefícios, os campeões puderam assinar um contrato, com remuneração fixa e mensal, para representar a CBF em eventos sociais, educacionais, institucionais ou em visitações ao Museu Seleção Brasileira.
“Fazia anos que eu não frequentava a CBF. Eu não entrava aqui desde 2013. O legal de hoje é que começou no meu aniversário. Tocou o meu celular e era o Rogério (Caboclo). Eu fiquei muito feliz, principalmente, pela lembrança do meu aniversário e depois essa cortesia, desse presente que ele deu para uma das mais brilhantes gerações do futebol brasileiro. Isso é muito gostoso, gratificante, recordar e mexer com o passado de pessoas que estavam no esquecimento”, destacou Caju.
Durante a visita, Paulo Cezar conheceu melhor as instalações da CBF e foi guiado pela sede pelo Presidente Rogério Caboclo. Dele, o craque recebeu uma camisa da Seleção com o número 18, o mesmo que usou na Copa do Mundo de 1970. O tricampeão foi até o Departamento de Seleções, onde foi recepcionado pelo Coordenador da Seleção Brasileira, Juninho Paulista, pelo técnico da Seleção Principal, Tite, e por seu auxiliar técnico fixo, César Sampaio.
“Espero que com essa visita de hoje a gente crie uma energia positiva. Acho que a geração de 70 pode contribuir muito com conversas com a geração mais nova, acrescentar um pouco do nosso, do grupo de 94, de 2002, junto com o Tite. Eu quero o bem do futebol brasileiro”, disse o tricampeão.
Ao longo de sua carreira, Paulo Cezar defendeu a Seleção em 76 jogos e disputou duas Copas do Mundo. Além do Mundial conquistado no México, em 1970, o meia-atacante também esteve na Copa da Alemanha, em 1974. Ele defendeu a Seleção em 76 jogos, com 51 vitórias e 17 gols marcados. Além do Mundial, conquistou a Copa Roca de 1971 e a Taça Independência de 1972.