Adriana define volta à Seleção Feminina como recomeço: “Representa muito”

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Créditos: Thaís Magalhães/CBF

O retorno de Adriana para a Seleção Brasileira Feminina tem um gosto de recomeço. Após ser cortada da Copa do Mundo da França 2019, um dia após o anúncio,  devido a uma grave lesão no joelho. Foram 17 meses se recuperando e trabalhando até voltar à Granja Comary. Nesta quarta-feira (16), a meio-campista concedeu entrevista coletiva e falou sobre a primeira oportunidade com a técnica Pia Sundhage durante o período de treinamentos, que vai até 22 de setembro.

“Trabalhei muito no tempo que fiquei fora para poder voltar, e acabei retornando pela boa fase no Corinthians. Tive o apoio do time, das atletas e da comissão para conseguir chegar aqui novamente. Agora penso em chegar nas Olimpíadas. Representa muito voltar, é um recomeço para mim. Venho de um bom momento lá no Corinthians, estou confiante e preparada para quando tiver uma oportunidade”, comemorou.

Acompanhando de perto as partidas dos times brasileiros, Pia optou por contar com Adriana para essa etapa de observações e atividades na Granja, o que foi visto de forma positiva pela atleta. Após se lesionar em maio de 2019, ela voltou a campo no dia 9 de fevereiro para o clássico entre Palmeiras x Corinthians, pela estreia do Brasileirão Feminino.

Entrevista coletiva de Adriana, da Seleção Brasileira Feminina

Entrevista coletiva de Adriana, da Seleção Brasileira Feminina
Créditos: Thaís Magalhães/CBF

“Estou feliz de estar aqui e confiante para passar meu trabalho para ela e para a comissão. Tenho treinado bastante e procuro me doar ao máximo durante os treinos, buscando um bom desempenho em qualquer posição. A Pia gosta bastante de colocar a gente em posições diferentes para que a gente possa fazer isso quando ela precisar. Estou sempre à disposição para o que ela precisar”, disse.

Para a primeira lista após a paralisação do futebol, por conta da pandemia de Covid-19, a técnica sueca convocou apenas atletas que atuam no Brasil, uma oportunidade para Adriana treinar junto com as jogadoras que normalmente são suas adversárias.

“Está sendo um clima gostoso. A rivalidade fica só no Campeonato Brasileiro, pois aqui somos um grupo e está sendo muito bom. Estamos nos conhecendo melhor nesse período e é uma experiência legal conhecer melhor elas, vivendo esse momento do futebol brasileiro”, completou.

Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Thaís Magalhães/CBF