O agronegócio do Brasil, em especial o de Mato Grosso, deve se expandir neste ano, mesmo com a pandemia. E uma parte significativa desse resultado veio da ajuda da tecnologia.
O agrônomo Elias Belé anda pela fazenda onde trabalha em Mato Grosso, atento ao clima.
As informações chegam pelo telefone, via internet.
Os dados vêm de uma estação meteorológica montada na propriedade. Se a umidade cair, por exemplo, as máquinas precisam parar por causa do risco de incêndio na plantação.
“Isso é importante na tomada a decisão de continuar uma semeadura, começar uma semeadura de uma nova safra e até mesmo é a temperatura é parar uma colheita nas horas mais quentes, a gente consegue tomar uma decisão melhor mais técnico”, disse.
Dentro de uma das máquinas que percorrem o campo, é como se estivesse numa nave. A cabine é climatizada e tem uma série de equipamentos que fornecem informações em tempo real.
A colheitadeira já vai para lavoura com uma rota definida. Ela é capaz até de desviar sozinha de uma árvore que estiver no caminho. O piloto só entra em ação se tiver algum um previsto.
O sistema que abastece de informações a colheitadeira, já vê a plantação em quadrantes.
Cada quadrado desse é uma área mapeada com a ajuda de satélites e inteligência artificial, que agora está sendo incorporada às máquinas.
O Elias sabe, por exemplo, onde a fazenda é mais produtiva – e onde a terra precisa de mais cuidado.
“A gente tem na mão, momentâneo, o talhão que máquina está colhendo, velocidade, a produção, um mapa de colheita, mapa de produção total de produtividade por hectares, consigo ver velocidade, nível de diesel, rotação”, detalhou.
Segundo a Associação Brasileira de Agronegócios, o país tem mais de 300 starps que já investiram R$ 100 milhões em novos sistemas inteligentes para o campo
Até 2030, o Brasil prevê expandir em mais de 27% a produção grãos