O Bahia está à procura de um substituto do técnico Roger Machado, que foi demitido na noite desta quarta-feira (3), após perder por 5 a 3 contra o Flamengo, no Pituaçu, em Salvador. Até a chegada do novo comandante, o auxiliar técnico Cláudio Prates assume interinamente o cargo. Caso o clube não contrate outro profissional até o domingo (6), Prates estará à beira do campo contra o Internacional, no Beira Rio, em Porto Alegre. A partida será válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.
Os baianos foram responsáveis pela demissão do sexto treinador no Brasileirão. Em rodadas anteriores, outros cinco já haviam sido dispensados – Felipe Conceição (Bragantino), Eduardo Barroca (Coritiba), Ney Franco (Goiás), Daniel Paulista (Sport) e Dorival Júnior (Athletico-PR). O comentarista da Rádio Nacional Waldir Luiz diz que a troca de técnicos faz parte da cultura do futebol no país.
“É uma cultura do futebol brasileiro. Os clubes mandam o treinador embora para ver se melhora, nem sempre dá certo.”
Waldir analisa as possibilidades que o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, pode buscar no mercado.
“A diretoria terá que traçar um perfil para o novo treinador. Alguns nomes estão há um certo tempo fora do mercado, como Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari (Felipão), que recebem salários altíssimos. Também existem outros nomes mais jovens com condição de assumir o Bahia, que é o caso, por exemplo, do Zé Ricardo e Paulo César Gusmão (PC Gusmão). A contratação vai depender do que a diretoria deseja, se quer um técnico mais experiente e que tenha mais diálogo com o grupo ou um profissional mais jovem, que trabalhe muito no campo.” e completou – “Se eu fosse o presidente do Bahia, contrataria alguém que esteja atento às novas filosofias do futebol, uma equipe com transição e reposição rápida”.
Roger Machado chegou ao comando do Tricolor de Aço em abril do ano passado. Neste período, foi bicampeão Estadual (2019 e 2020). Ao todo, realizou 74 jogos à frente do elenco baiano e obteve a seguinte campanha: 30 vitórias, 22 empates e 22 derrotas. O aproveitamento do treinador foi de 50%.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: Rafael Monteiro – Rádio Nacional – Rio de Janeiro
Crédito de imagem: © Divulgaação: Esporte Clube Bahia