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Escola indígena de General Carneiro passa por manutenção e readequação

A comunidade indígena se sentiu valorizada com a manutenção - Foto por: Divulgação

A Escola Estadual Indígena São José do Sangradouro, localizada no município de General Carneiro (a 442 quilômetros a Leste da Capital) recebe manutenção preventiva e corretiva por parte da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A unidade escolar terá readequação de piso, forro, portas, instalações elétricas, pintura e banheiros, uma vez que as instalações hidrossanitárias eram precárias.

“Temos agora banheiros decentes, tanto para nossos profissionais da educação como para nossos alunos, que agora estão com essa necessidade básica suprida”, comemora a assessora pedagógica Vanessa Alice Busanello.

Vanessa salienta que a comunidade está satisfeita com os trabalhos, porque há muito tempo não havia nenhum tipo de manutenção na escola. Além disso, aumentou a autoestima da comunidade que se sentiu valorizada.

“A manutenção e adequação veio num momento que a comunidade estava fragilizada também pela pandemia, pois perderam bastante pessoas importantes para a comunidade. A manutenção preventiva deu uma espécie de alento, pois a comunidade se sentiu incluída”, assinala.

Mais animado ainda está o diretor Bartolomeu Patira Pronhopa, pois as obras estão em ritmo acelerado e, com isso, o conforto para os alunos, assim que houver as aulas presenciais será imensurável. O diretor acredita que, com a reforma, a qualidade do ensino na unidade escolar vai dar um salto.

“A cultura dos não indígenas é diferente. Precisamos continuar a questão do ensino básico. Nossas crianças xavantes precisam ter uma educação com respeito e ética dentro de nossa sociedade. Essa reforma está melhorando a escola em todos os aspectos”, ressalta.

A Escola indígena da comunidade Xavante atende a 475 alunos do 1º ano ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio. A unidade escolar tem 17 salas e é a maior de General Carneiro, tanto em número de alunos como de profissionais da educação.

Fonte: Adilson Rosa Seduc-MT
Crédito de imagem: A comunidade indígena se sentiu valorizada com a manutenção – Foto por: Divulgação

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