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Inquérito policial é integrado ao Processo Judicial eletrônico e Polícia Civil prevê economia significativa

- Foto por: Polícia Civil

Projeto idealizado pela Polícia Civil para trazer mais economia, celeridade e eficácia administrativa aos procedimentos policiais, o Sistema Geia, que reúne diversas ferramentas corporativas da instituição, integrado ao Processo Judicial eletrônico (PJe) foi lançado nesta quinta-feira (10). A instrução de uso do sistema integrado foi realizada em evento transmitido pelo canal do Youtube (confira aqui).

A videoconferência ao vivo sobre a integração dos sistemas foi acessada por mais de 300 pessoas simultaneamente, com pico de 970 reproduções.

O inquérito policial eletrônico é a integração do sistema Cartorium do conjunto de módulos do Geia da Polícia Civil, com o Processo Judicial Eletrônico (PJe) do Tribunal de Justiça. A integração dos dois sistemas tornará o inquérito policial 100% digital e integrado, de forma que todas as peças que compõem o inquérito sejam transmitidas em tempo real, sem a necessidade de uso de papel.

A fusão total do sistema e a implantação em 100% das unidades da Polícia Civil do estado iniciará no dia 21 setembro. Para implantação do sistema foram investidos cerca de R$ 4,5 milhões, na aquisição de equipamentos (leitores biométricos, assinaturas digitais, discos de armazenamentos, servidores, entre outros).

O investimento vai gerar economia anual de R$ 2 milhões, somente com a eliminação de impressões, papel, além da economia indireta através de infindáveis reduções de gastos com viaturas, combustível, além de espaço físico e otimização do efetivo no trajeto delegacia/fórum, para levar e buscar processos todos os dias.

O evento virtual de lançamento foi aberto pelo delegado-geral, Mário Dermeval Aravechia de Resende, que lembrou que até a integração total dos sistemas foram necessárias muitas diligências, esclarecimento de dúvidas, oficinas tecnológicas para chegar ao formato ideal que se encaixa perfeitamente aos moldes de atuação das instituições.

“Com o lançamento do sistema digital no Poder Judiciário, a Polícia Civil precisava acompanhar os trabalhos e caminhar para a extinção do papel. Com a integração, o sistema será infinitamente mais célere, muito mais econômico e seguro, pois não haverá a interferência humana. Estamos buscando através da tecnologia, suprir carências e com isso quebrando paradigmas, buscando a solução de problemas”, destacou o delegado-geral.

A diretora de Execução Estratégica da PJC, Daniela Silveira Maidel, ressaltou que o inquérito eletrônico foi o principal compromisso assumido pela gestão, acreditando em um sonho que hoje se torna realidade, graças à parceria com o Ministério Público Estadual, Poder Judiciário e apoio do Governo do Estado de Mato Grosso.

“Em razão de uma série de fatores, a Polícia Civil permaneceu parada no tempo em relação à apuração de ilícitos penais, mas felizmente hoje, nós temos o inquérito policial construído na própria plataforma da Polícia Civil, desenvolvida por policiais civis e que a partir de agora passa a integrar o sistema PJe”, disse a diretora.

O coordenador de Tecnologia da Informação da Polícia Civil, Fábio Arruda Góes Ferreira, agradeceu o apoio da diretoria e demais órgãos envolvidos na implantação da integração e frisou que neste momento é necessária a compreensão de todos que trabalham com o sistema. “É um momento de transição que ainda podem surgir problemas, mas tudo será sanado muito rápido, com o objetivo de oferecer um sistema dinâmico e muito valioso para a Polícia Civil”, disse.

Na sequência do evento virtual, o gerente de desenvolvimento, Ricardo Rodrigues Barcelar, ministrou a instrução de atuação no sistema, destacando os pilares da integração do sistema, como a maior exigência de dados, produção de documento nato digital (sem necessidade de impressão ou escaneamento) e remessa de procedimentos ao Poder Judiciário.

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