Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
O Corinthians volta a treinar na tarde desta sexta-feira (04) no CT Dr. Joaquim Grava, visando a partida contra o Botafogo, marcada para este sábado (05), na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro da Série A 2020. Antes da movimentação, o meia Ramiro falou com os jornalistas em uma coletiva online.
O camisa 8 do Timão comentou sobre vários assuntos, dentre eles a sua fase no time – ele participou das jogadas de gol nas últimas duas partidas alvinegras, contra São Paulo e Goiás, ambas fora de casa. Inicialmente perguntado sobre a oportunidade de ‘estrear’ na nova Arena, agora renomeada.
“Sem dúvida que iniciar uma nova história de um novo estádio de um grande clube, vencendo o jogo e colocando o nome na história do clube e também desse novo estádio, com essa nova nomenclatura, a gente tem interesse em vencer, com resultados positivos, isso faz com que nosso nome fique gravado para sempre”.
Ramiro comentou também o fato de estar ganhando entrosamento com o volante Cantillo. Dos pés do colombiano saíram as assistências para os gols marcados por ele diante do São Paulo e pelo zagueiro goiano contra, na última quarta-feira, em lance que ele próprio desviou para o centro da área.
“É um atleta que já vem nos ajudando muito, desempenhando essa função de passe longo, tanto para mim como o Fagner ou quem estiver jogando na função, até também do lado esquerdo do campo. A gente tem que procurar explorar isso e conhecer o mais rápido possível os jogadores para que a gente possa trazer essas características positivas de cada jogador a nosso favor”.
Na sequência, o meia corinthiano foi perguntado sobre a sequência que vem tendo no time que inicia os jogos. Ele foi relatado do fato de que atuou na maioria das partidas desde que voltou da lesão sofrida no início do ano.
“Fico feliz em ser lembrado, de estar recebendo oportunidades e ter uma sequência. Durante a quarentena e nesse pós-lesão eu procurei me dedicar ao máximo para estar voltando 100% e ajudar meus companheiros. Esse é o meu maior objetivo, sempre pensar na equipe, estar pensando no coletivo à frente do individual”, afirmou.
Ramiro foi perguntado sobre o fato das equipes do futebol brasileiro estarem rodando muito as equipes titulares nos jogos. Ele admitiu que a sequência é o melhor em condições naturais, algo que o momento atual, em virtude do novo calendário pós-quarentena, não permite.
“Para uma melhora da equipe, uma sequência e um conhecimento melhor dos que estão em campo, o ideal era de uma equipe ser repetida para buscar uma evolução. Mas ainda mais com essa pandemia, com essa sequência de jogos, a gente sabe que isso é humanamente muito difícil, tratando-se de lesões, jogador suspenso por cartões ou até mesmo poupado em alguma situação para evitar algum problema muscular, então a gente tem que lutar com as armas que a gente tem. O treinador procura colocar em campo o que ele pensa de melhor para a equipe para uma determinada partida, e a gente tem que acatar e estar preparado para que quando for escolhido, possa dar o seu melhor”, argumentou.
Ramiro também foi questionado sobre o fato do técnico Tiago Nunes estar mudando a forma da equipe jogar aos poucos, e reafirmou o empenho de todos para que as limitações do momento sejam superadas.
“É uma identidade que ele e a comissão pensam, que querem que a equipe jogue, que busque a evolução da maneira de jogar, parte tática e até mesmo parte técnica, mas a gente sabe que muitas vezes o treinador tem que se adaptar ao material humano que ele tem. A gente vem procurando dar o nosso melhor dentro de campo, a comissão técnica também, a gente vem se cobrando muito para evoluir sempre”, garantiu.
O meia também foi perguntado sobre a mudança de posição que teve em parte do jogo contra o São Paulo. Na ocasião, jogou como volante no segundo tempo. Ele minimizou a mudança para si e comentou que fica mais fácil quando o grupo conhece as características uns dos outros.
“O principal é conhecer os companheiros, a gente sabe que tem atletas que costumam ter essa visão de jogo para encontrar esse tipo de passe, outros já procuram o jogo mais curto e aproximado. A gente tem que se conhecer e conhecer o companheiro e saber o momento exato de fazer determinado movimento”, explicou.
Por fim, Ramiro analisou o momento do Timão no Campeonato Brasileiro. Ele foi perguntado sobre onde enxerga a equipe alvinegra em termos de pretensões no torneio.
“A gente quer brigar por vaga na Libertadores e aí estando no topo da tabela obviamente a gente vai pensar em título. É uma situação em que a camisa do Corinthians e a história exige de quem está aqui dentro do clube, e a gente vai brigar até o final por isso”.
O Corinthians enfrenta o Botafogo neste sábado (04) às 19 horas (de Brasília), em jogo válido pela oitava rodada da competição. O Coringão tem um jogo a menos – a partida da primeira rodada, contra o Atlético Goianiense, foi adiada em virtude da disputa da final do Campeonato Paulista 2020 no mesmo final de semana.
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