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Seleção Feminina: Debinha destaca evolução tática com Pia Sundhage

Créditos: Laura Zago/CBF

A aniversariante da semana, Debinha, ressaltou que ela não é a única que está recomeçando ciclos. A meia-atacante do North Carolina Courage completou 29 anos, na última terça-feira (20), e aproveitou para destacar como a Seleção Feminina também está se renovando sob o comando da técnica Pia Sundhage.

Debinha é figurinha carimbada nas convocações da sueca e faz parte do elenco presente nos treinamentos em Portimão, Portugal, reunido até o dia 27 de outubro. Em entrevista coletiva, ela avaliou uma melhora no posicionamento tático da equipe e considerou importante esse períodos de treinos para trabalhar a evolução individual e conhecer novas atletas.

“A chegada da Pia mudou muito as coisas dentro da nossa equipe. Ela vem batendo bastante na tecla da parte tática, tanto defensiva, como ofensivamente. Eu fico feliz de ter a confiança dela e de estar sempre nas convocações. Mesmo com a pandemia, a gente está tendo a oportunidade de ver novas jogadoras. Então, temos que tirar o máximo de proveito desse período, mesmo que seja curto, para que a gente consiga evoluir em todos os quesitos”, destacou.



Seleção Feminina faz primeiro treino com o grupo em Portimão (POR)
Créditos: Laura Zago/CBF

Mesmo ganhando a imagem de uma comandante que prioriza o sistema defensivo, não é apenas a compactação que chama a atenção da sueca. Em termos de transição, a velocidade também é um critério de suma importância que Pia busca passar para as jogadoras. Em outras oportunidades, como no Torneio da França, no começo do ano, Debinha provou que dispõe desse dinamismo que a técnica procura e, ao lado de Bia Zaneratto e Ludmilla, pôde compor uma formação atraente para a Seleção.

“A gente vê grandes seleções com uma transição muito rápida e eu acho que para a Seleção Brasileira esse é um ponto forte. A Pia vem nos pedindo essa velocidade pela lateral, com a Bia Zaneratto ali na frente e com outras jogadoras, que fazem essa função. Eu acho que vai ser o diferencial para a Seleção Brasileira futuramente, nas Olimpíadas e em outros campeonatos. Então a gente vai continuar trabalhando no que a Pia vem pedindo para a gente, jogar bem de fundo e transição em velocidade”, comentou.



Seleção Feminina Principal faz treino em Portimão (POR)
Créditos: Laura Zago/CBF

Com a paralisação mundial do futebol, as jogadoras se viram diante da necessidade de manter o alto nível, mesmo sem estar dentro dos gramados. Atuando no Campeonato Norte-Americana de Futebol, a NWSL, Debinha conta como foi diferente a experiência nesta temporada. 

“Assim que a gente saiu da França, no início do ano, eu fui para o meu clube e, infelizmente, veio a pandemia. Mas a gente deu continuidade aos treinos físicos individualmente. Depois começamos com os treinos em grupos reduzidos, mas isso levou um mês e, logo depois, já teve atividade dentro de campo. Então, desde março até aqui eu estou me mantendo em atividade. Depois da Challenge Cup, a gente teve a Fall Series e tivemos mais jogos. Fora isso a gente teve amistosos também, então estou em atividade”, finalizou.



Seleção Feminina Principal faz treino em Portimão (POR)
Créditos: Laura Zago/CBF

Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Laura Zago/CBF

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