O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na quarta-feira, 18, que a redução dos juros do País permitirá ao governo economizar, ao longo de todo mandato, R$ 400 bilhões com o custo da dívida.
Segundo Guedes, R$ 80 bilhões foram poupados no primeiro ano de governo e mais R$ 120 bilhões em 2020. Outros R$ 200 bilhões deverão ser economizados nos próximos dois anos, numa média de R$ 100 bilhões por ano, projetou o ministro durante participação em premiação da revista Exame.
“Quebramos a dinâmica explosiva dos gastos”, disse Guedes, referindo-se às despesas da Previdência, contidas pela reforma das aposentadorias, da taxa de juros, em função dos cortes na Selic, e do funcionalismo, com o congelamento dos salários de servidores.
“O Brasil hoje é um país de juro mais baixo, estruturalmente mais baixo por controle dos gastos públicos, e câmbio de equilíbrio mais alto”, acrescentou o ministro, aproveitando o comentário para também destacar o estímulo do dólar mais alto às exportações.
Segundo ele, enquanto não tiver coragem de enfrentar a indexação automática das despesas públicas, o Brasil não poderá sonhar em abrir mão do teto.