Neste domingo (6), a Coordenadora de Competição Femininas da CBF, Aline Pellegrino, vivenciou a primeira final nacional no novo cargo. Integrante da CBF desde setembro deste ano, a primeira coordenadora da pasta celebrou as evoluções na maior edição do Brasileirão Feminino A-1, desde sua criação em 2013.
“Foi a minha primeira final e que hora pra chegar! Uma hora difícil e de muito desafio. Dentro desse grande desafio, em um ano tão difícil, as pessoas estavam preocupadas com o futebol feminino e acabamos de entregar a nossa competição no mesmo nível, ou até melhor do que do ano passado”, enfatiza.
Final do Campeonato Brasileiro Feminino A-1 Corinthias x Avaí Kindermann
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF
Sob o ponto de vista da competição, a edição de 2020 se destaca pelo ineditismo do uso do árbitro de vídeo (VAR), a disputa da fase final EM grandes estádios, a chegada de novos patrocinadores, e a transmissão de todos os 137 jogos da competição, sendo a final exibida por três veículos diferentes: Band TV, ESPN e Twitter.
Em relação ao desafio de garantir uma competição em meio a pandemia de Covid-19, Aline Pellegrino destacou os esforços da CBF na manutenção da competição sob o rígido protocolo da Comissão Médica Especial da entidade. Para o retorno da competição, foram adotadas medidas rígidas de controle sanitário.
“As duas equipes estão de parabéns, entenderam esse momento. Foi difícil manter os treinos nessa situação, as competições ficaram paradas e o saldo é positivo. Saio hoje feliz de termos feito essa entrega, a primeira entrega de competições. Acredito que a gente enquanto futebol feminino abrimos essas entregas de uma forma de muito respeito com as atletas e os clubes”, aponta.
Final do Campeonato Brasileiro Feminino A-1 Corinthias x Avaí Kindermann
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF
De olho no futuro da competição, Aline Pellegrino projeta a nova edição de 2021 seguindo as evoluções vistas nesta fase final. A manutenção dos grandes estádios e o VAR, a partir da semifinal, são “cases” de sucesso deste ano.
“Acho que o legado para 2021 foi essa segunda fase, os avanços que a gente teve com o VAR, os principais estádios, o prêmio da Craque da Partida. Além disso, uma final especial onde a gente teve uma artista para desenvolver um patch para valorizar o ‘Conquistar’. Acho que para o ano que vem é a manutenção de tudo que conquistamos na segunda fase e se conseguirmos replicar em alguns momentos da primeira fase em jogos específicos, em um clássico, por exemplo, ou em momentos diferentes, vamos fazer até que, com o tempo, tenhamos nas 15 rodadas”, conclui.
Gabi Zanotti, a Craque da Partida na decisão do Brasileiro Feminino A-1
Créditos: João Moretzsohn/CBF
Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Lucas Figueiredo/CBF