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Avaí-Kindermann mistura experiência e juventude na defesa em briga pelo título do Brasileiro Feminino

Em busca do título, Avaí-Kindermann chega para o segundo jogo da final do Brasileiro Feminino A-1 com uma arma importante: seu sistema defensivo. Dona de uma das melhores defesas do campeonato até aqui, a equipe catarinense conseguiu passar da primeira partida sem tomar gols do Corinthians, um dos ataques mais respeitados do país. Mesclando experiência e juventude, as Caçadoras querem repetir o desempenho no capítulo final da temporada 2020, marcado para este domingo (6), às 20h, na Neo Química Arena.

A equipe titular é formada por jogadoras com idades diferentes, mas que se completam. No gol a experiente Bárbara, de 32 anos, comanda o sistema, que levou apenas 14 gols na atual edição do Brasileirão, somando primeira fase e mata-mata. A zaga é formada por Camila e Simeia, que têm 20 e 33 anos respectivamente. Nas laterais, a linha de zaga é completa por Bruna Calderan (24) e Tuani (29), capitã do time, que também entra como zagueira.

O desempenho defensoras foi fundamental para que o Avaí-Kindermann pudesse sonhar com objetivos maiores no campeonato. Na fase inicial, foram 12 gols sofridos, sem nenhuma goleada contra, e 27 marcados. Nas eliminatórias, foram 7 gols feitos e 5 contra, em dois confrontos muito equlibrados contra Sâo Paulo e Internacional.



Jogo de ida da final do Brasileirão Feminino A-1 2020 – Avaí-Kindermann x Corinthians
Créditos: Mariana Sá/CBF

Alguns dos nomes do setor defensivo já são grandes conhecidos da torcida brasileira. Figura carimbada da Seleção Brasileira, a goleira Bárbara tem no currículo conquistas como os Jogos Pan-Americanos e participações em campanhas memoráveis, como a prata de Pequim em 2008. Nome recorrente no Brasil Sub-20 e convocada por Pia Sundhage para os jogos preparatórios contra o Equador, Camila é a jovem aposta do clube.

Outra que também já vestiu a Amarelinha em algumas oportunidades é Bruna Calderan. Destaque nas semifinais contra o São Paulo, Simeia foi fundamental para que as Avaianas Caçadoras conseguissem avançar até a decisão. Por fim, a capitã Tuani é a que mais conhece a instituição, já que tem longa passagem pelo Kindermann.

Quando entrar em campo no dia 06, o time de Santa Catarina terá a dura missão de parar o melhor ataque do campeonato, assim como fez na partida de ida. Após o 0 a 0 na ida, a decisão está totalmente aberta para o duelo na Neo Química Arena. Para o Avaí-Kindermann, a grande influência da defesa é um dos fatores que deixam o sonho pela taça vivo.

Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Rafael Vieira/AGIF

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