Diante do Avaí/Kindermann, nas finais do Brasileirão Feminino A-1 2020, Andressinha reencontrou um velho conhecido. O time catarinense foi a equipe onde a jogadora permaneceu por mais tempo na carreira, de 2010 até o início de 2015. Por lá, a meio-campista conquistou estaduais e fez parte do elenco vice-campeão do Campeonato Brasileiro, em 2014. Hoje no Corinthians, a atleta de 25 anos relembrou, ao site da CBF, sua passagem pelo ex-clube.
Foi defendendo as cores do Avaí/Kindermann, inclusive, que Andressinha foi convocada para disputar sua primeira competição oficial com a Seleção Feminina Principal, em 2014. Na ocasião, a meio-campista fez parte do grupo que viajou até o Equador e conquistou a Copa América daquela temporada.
“É bem especial, o Kindermann é um clube pelo qual tenho um grande carinho. Eu quase comecei (no futebol) lá, foi minha segunda equipe. Com 14 anos me transferi para lá, joguei por cinco anos, mais ou menos. Então conheço muito as pessoas de lá, desde o presidente até as jogadoras. Tenho um carinho enorme, muito grande por eles, mas agora faço parte do Corinthians e espero que a gente possa conquistar este título”, relembrou a jogadora do Timão e da Seleção Brasileira.
Andressinha em ação com as cores do Kindermann, em 2014
Créditos: Rafael Ribeiro/ CBF
Sob a batuta de Arthur Elias, o Corinthians foi o dono da melhor campanha da fase de pontos corridos do Campeonato Brasileiro deste ano, com 14 vitórias e apenas uma derrota. Além disso, o Timão é dono do melhor ataque e da melhor defesa do torneio – com 53 gols marcados e oito sofridos. Apesar do retrospecto positivo, Andressinha destacou que histórico não entra em campo em jogos decisivos. Destaque do Alvinegro, a meia também elogiou o trabalho do técnico, que comanda o time paulista desde 2016.
“A gente tem uma trajetória muito bonita, terminamos a Primeira Fase do Brasileirão com a melhor campanha. Mas também sabemos que quando chega o mata-mata, isso não serve de nada, a gente sabe como é o futebol. Temos que trabalhar duro todos os dias, porque a sabemos que o adversário também trabalha. Então temos que fazer por merecer”, opinou a meia, antes de exaltar Arthur Elias.
“Sempre sou muito agradecida por cada técnico que trabalho, e o Arthur agora é mais um que venho conhecendo, é a primeira vez que trabalho com ele. Ele é uma pessoa que vem se destacando há muito tempo, que sempre esteve trabalhando no futebol feminino, há uns 15 anos. É uma pessoa que respeito bastante e não à toa sempre vem se destacando, já que sempre faz grandes trabalhos”, completou a jogadora.
Peça fundamental no esquema do Timão, Andressinha coleciona boas performances nesta edição do Campeonato Brasileiro. A meia teve seu trabalho reconhecido no jogo de volta da semifinal contra o Palmeiras, quando recebeu o troféu de Craque da Partida – uma das novidades promovidas pela CBF nessa temporada. Além desta iniciativa, a Fase Final do Feminino A-1 também conta com o uso inédito do árbitro de vídeo (VAR), além de ter seus jogos decisivos disputados nas principais arenas do país.
“A gente sempre brigou para que essas coisas (apoio, iniciativas) acontecessem. Talvez a gente não esperasse que fosse acontecer tão cedo, essa questão de ter VAR, da estrutura dos clubes. Então a gente fica muito feliz, porque isso mostra que as pessoas estão abraçando o futebol feminino e a gente espera que cada vez melhore mais para as próximas gerações também”, concluiu Andressinha.
Andressinha foi eleita pelo voto popular como a melhor jogadora em campo na partida de volta das semifinais contra o Palmeiras
Créditos: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Fonte: CBF
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