Os três senadores da bancada de Mato Grosso – Jayme Campos (DEM), Wellington Fagundes (PR) e Carlos Fávaro (PSD) – gastaram mais de R$ 445,6 mil em 2020, ano em que houve pouca atividade presencial no Congresso Nacional por conta da pandemia do novo coronavírus.
Os valores são referentes à cota para exercício da atividade parlamentar, excluindo outros gastos como consumo de material, Correios, auxílio-moradia e pessoal.
De acordo com dados do Portal Transparência, Wellington foi o que mais utilizou da cota para exercício da atividade parlamentar. Ele gastou R$ 199 mil.
Os maiores gastos foram com aluguel de imóveis para escritório político (R$ 91,8 mil); locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis (R$ 45,3 mil); aquisição de material de consumo (R$ 36,3 mil) e passagens aéreas (R$ 15,9 mil).
Já Fávaro, que atuou por apenas seis meses como senador após a cassação de Selma Arruda (Podemos), gastou R$ 185 mil.
Segundo os documentos, foram R$ 68 mil com divulgação da atividade parlamentar.
Outros R$ 54,3 mil foram para contratação de serviços de apoio ao parlamentar.
Fávaro ainda gastou R$ R$ 27,9 mil com aluguel de imóveis para escritório político; R$ 18,9 mil em locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis e R$ 12 mil com passagens aéreas.
O senador Jayme Campos foi o que menos gastou neste ano. Ao todo, foram R$ 61,6 mil.
Os maiores gastos do democrata foram com passagens áreas, no total de R$ 40,7 mil, e aluguel de imóveis para escritório político, no valor de R$ 10 mil.
Hoje, o subsídio dos senadores é de R$ 33.763. Eles ainda possuem auxílios como pensões alimentícias, despesas médicas, entre outros, que, segundo o Senado, por sua natureza, não podem ser divulgados.
Por Mídia News