O Banco Central informou que a inflação do atual mês de dezembro deve continuar alta, apesar da trégua as preços dos alimentos. A avaliação é que p movimento seja puxado pelos preços de mensalidades escolares e mudança da bandeira tarifária de energia elétrica. As informações estão descritas em ata de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada na semana passada e divulgada hoje (15).
Inflação alta em dezembro
Segundo o Copom, as últimas leituras de inflação ficaram acima do esperado. Mas o Comitê continua com a previsão de que esses choques são temporários. Nesse sentido, a inflação está relacionada ao aumento de preços de produtos e serviços.
A incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira também continua acima do comum. Principalmente a partir do próximo ano, com o fim do auxílio emergencial.
Em relação ao cenário externo, a segunda onda da pandemia nas principais economias deve afetar a atividade econômica do Brasil no curto prazo. Ao passo que, a evolução das vacinas contra Covid-19 deve trazer normalização dessas atividades a médio prazo.
Além disso, o Copom destaca que a presença de ociosidade e a comunicação dos principais bancos centrais, indica que os estímulos monetários terão longa duração. O que é um bom sinal para as economias emergentes.
Nota-se que para esse ano a expectativa de inflação é de 4,2%. Enquanto para 2021 é de 3,3%. E para 2022, 3,5%.
Conta de luz
Como mencionado, o Banco Central cita a mudança de bandeira tarifária de energia elétrica como um dos fatores para a inflação alta em dezembro.
A partir do início deste mês as contas de luz passaram da bandeira verde, na qual não há taxas extras, para a bandeira vermelha no patamar 2, que se aplica a maior tarifa extra do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Há o acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Por DCI – Beatriz Oliveira