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MT – 18ª edição do Rally da Safra

Foto: Alécio Cézar/RallydaSafra

O Mato Grosso foi o ponto de partida da 18ª edição do Rally da Safra, que voltou a campo na segunda-feira, dia 25 de janeiro, reformulado para se adaptar às medidas de distanciamento social e conter a disseminação da Covid-19.

A principal expedição técnica privada sobre a safra brasileira de soja e milho, organizada pela Agroconsult desde 2004, percorrerá nesta semana a região Médio-Norte e Oeste Matogrossense para avaliar lavouras de soja precoce. Duas equipes partirão de Cuiabá: técnicos da Equipe 1 vão passar pelas regiões de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Tapurah, Sorriso e Sinop e os da Equipe 2 seguirão para Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio. O final dessa etapa acontecerá em Cuiabá, no dia 30 de janeiro.

Neste novo formato, o Rally contará com maior número de equipes, que serão fixas em cada etapa e terão restrição do número de integrantes por carro para garantir a segurança dos integrantes. A realização de visitas aos produtores e de eventos regionais estará condicionada ao cenário da pandemia no Brasil e seguirá todos os protocolos determinados pelas autoridades de saúde. A expedição técnica terá forte presença da comunicação digital, com reuniões virtuais com agricultores por meio de plataformas de videoconferência, eventos na internet e a nova TV Rally.

As condições climáticas adversas no plantio atrapalharam o início da safra, o que deve afetar as lavouras mais precoces. A estimativa é que os produtores do estado colham 55,5 sacas por hectare, redução de 7,5% em relação à safra passada, quando colheram 60 sacos por ha. Na safra 2019/20, a soja precoce começou a ser plantada no Mato Grosso logo após o fim do vazio sanitário e sob ótimas condições. Em 2020/21, a situação foi bem diferente: o clima esteve entre os mais irregulares da história do estado para o período de plantio das variedades precoces, que atrasou e se concentrou no final de outubro, prejudicando seriamente o calendário do algodão segunda safra e parcialmente o do milho safrinha.

“Muitos produtores que arriscaram semear com baixa umidade tiveram de replantar suas áreas uma ou até duas vezes. Em alguns casos extremos, a soja foi abandonada para dar lugar ao algodão safra ou ao milho verão. Agora, no entanto, chove quase diariamente e em volume suficiente para o desenvolvimento adequado das lavouras”, explica André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

Nas avaliações das lavouras de soja precoce, os técnicos levantarão informações como rendimento das primeiras áreas, peso de grão, capacidade de recuperação das lavouras afetadas pela seca, impacto da seca no stand de plantas das lavouras mais precoces do Mato Grosso, condição climática durante a colheita, presença de grãos ardidos, manejo de pragas e doenças, calendário de implantação do milho safrinha e nível de tecnologia do milho safrinha.

Fonte: Carol Silveira Assessoria de Comunicação com Redação

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