Motivo de idas aos consultórios médicos, as cefaleias ou as tão conhecidas dores de cabeça são comuns em muitas pessoas, mas nem sempre há um conhecimento sobre as causas das dores. Existem tipos diferentes de cefaleia, ou seja, cada dor tem um motivador específico que, na maioria dos casos, não apresenta gravidade e pode ser tratado com medicamentos.
Quais são os tipos mais comuns de dor de cabeça?
A diferença entre as dores de cabeça está na região em que ocorrem e os motivos que as desencadeiam. O tratamento para cada uma delas depende também da identificação, requerendo medicamentos específicos. Por isso é fundamental a avaliação médica em casos persistentes ou episódios de fortes dores.
Enxaqueca – apresenta dor intensa e pulsante que pode ocorrer associada a outros sintomas como náuseas, vômitos, tonturas e sensibilidade à luz e a ruídos. Normalmente acontece em apenas um dos lados da cabeça, por alguns minutos ou horas, chegando até 72 horas.
Cefaleia tensional – causada pela rigidez dos músculos do pescoço, das costas e do couro cabeludo, pode ser provocada por estresse, ansiedade e má postura, seja acordado, seja dormindo. Apresenta dor moderada, como se fosse uma pressão nos dois lados da nuca ou na testa; normalmente ela não atrapalha a realização de atividades.
Em decorrência da sinusite – um tipo de cefaleia secundária, ou seja, que tem a causa oriunda de algum outro quadro clínico. A sinusite provoca inflamação dos seios da face que, por sua vez, desencadeia a dor de cabeça, além de outros sintomas como dor em volta do nariz, febre, congestão e corrimento nasal.
Cefaleia em salvas – doença rara que apresenta dor aguda que afeta um dos lados do rosto e o olho. A dor surge normalmente durante o sono e se repete diversas vezes durante o dia, com sintomas associados: lacrimejamento, vermelhidão nos olhos, pálpebra inchada e corrimento nasal.
Casos graves – a dor de cabeça pode representar gravidade em algumas situações, como quando ocorre de maneira súbita e intensa e é muito forte. Nesses casos, a dor pode ser sintoma de hemorragias ou infecções que normalmente se apresentam em pacientes com Aids, câncer ou imunossupressão, ou seja, com o sistema de defesa imunológico fragilizado.
Outro tipo de dor que também deve ser um sinal de alerta é a que começa de maneira súbita e aumenta rapidamente, sem sinais associados, como os da cefaleia em salvas (lacrimejamento, olhos vermelhos) ou como na enxaqueca (que começa gradualmente).
Além disso, quadros associados de sinusite, otite e infecções na pele da face são agravantes para o desenvolvimento de abscessos cerebrais e meningite, dessa forma, também devem ser vistos com atenção.
De acordo o neurologista: “Alguns alimentos podem ser ‘gatilhos’ para a dor de cabeça, como laticínios, bebidas alcoólicas, comidas com muito tempero ou muito sódio. Outros fatores associados à dor de cabeça incluem estresse emocional, insônia, jejum prolongado, hipertensão arterial e uso de substâncias ilícitas.”
Em casos semelhantes, que apresentem sinais de dores súbitas, recorrentes e intensas, busque atendimento médico para uma avaliação adequada e a indicação de um tratamento eficaz.
Como prevenir?
Hábitos e fatores ambientais podem desencadear dores cabeça, entre os principais estão: estresse constante; mudanças de temperatura; má alimentação; poucas horas de sono; fatores hormonais. Para se proteger, mantenha um estilo de vida mais saudável, durma e se alimente bem, priorizando frutas, verduras, legumes e carnes magras, e cuide do emocional, buscando uma vida mais tranquila.
Quais os tratamentos?
Os tratamentos para as cefaleias incluem medicação específica para cada uma das causas somente por meio de uma avaliação médica especializada serão possíveis o diagnóstico e a identificação das causas do problema. “Também é fundamental manter os exames médicos em dia, para o acompanhamento do histórico do organismo. Em casos de surgimento de dor de cabeça forte e súbita, procure atendimento médico o quanto antes,” conclui.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL