Defesa esclarece custos com alimentação de militares

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O Ministério da Defesa divulgou hoje (28) uma nota na qual afirma que os dados divulgados sobre os gastos das Forças Armadas com alimentação estão “amplamente equivocados”. Nesta semana, matérias jornalísticas questionaram a legalidade das compras de comida para os militares.

Segundo a pasta, os gastos com gêneros alimentícios no ano passado se mantiveram no mesmo patamar de 2019, mesmo com aumento de 14% na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) durante o período. 

De acordo com o ministério, os valores informados sobre a compra de itens como leite condensado e goma de mascar são inferiores aos divulgados e “absolutamente equivocados”. 

O gasto com leite condensado em 2020 foi de R$ 1.784.617,64 (0,2% do total de gastos com alimentação), e as compras de goma de mascar somaram R$104.928,41 (0,01%) no mesmo período. 

“Em suma, os valores gastos com alimentação pelas Forças Armadas, em 2020, estão compatíveis com as atividades desempenhadas e com os realizados nos anos anteriores, tendo inclusive representado economia em relação à 2019”, afirmou a pasta. 

Ontem (27), o Ministério da Defesa também esclareceu que os militares não recebem nenhum valor referente ao pagamento de auxilio alimentação, sendo obrigatória por lei a disponibilização de alimentação aos que estão em atividade. 

Sobre a compra de itens como leite condensado, o ministério explicou que o produto pode ser usado para substituir o leite comum, devido ao seu alto potencial energético e melhor conservação em altas temperaturas. 

No caso da compra de gomas de mascar, o ministério afirmou que o produto é usado na higiene bucal quando ocorre a impossibilidade de escovação e para aliviar os efeitos da pressão durante a atividade aérea. 

Em todo o país, o efetivo é de 370 mil militares, que estão alocados em 1,6 mil organizações militares.

Edição: Bruna Saniele

Fonte: André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília
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