O Pix surgiu como uma solução e facilitação para pagamentos e transferências, criado pelo Banco Central e lançado em 2020. Entretanto, com a facilitação também vieram novos cuidados. Nos últimos meses, o meio de pagamento tem se tornado alvo de mensagens falsas e golpes para roubar os dados dos usuários.
O que é a forma de pagamento PIX?
O Pix é uma funcionalidade disponível em aplicativos de bancos e fintechs onde a pessoa já tem conta. Ele torna as transferências mais ágeis que o DOC/TED, e pode ser feito sete dias por semana, 24 horas por dia. Além disso, também promete realizar as operações em apenas 10 segundos.
É um sistema de pagamentos instantâneos, assim como o TED e DOC, boletos bancários, transferências entre contas e cartões, crédito ou débito. As chaves Pix são funcionalidades para fazer transações com o novo meio de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC). Além de ser gratuito para pessoas físicas, não precisa de intermediários para realizar as operações. Também possui a opção de leitura de QR Code.
A técnica do phishing visa roubar os dados dos usuários a partir de mensagens falsas de instituições financeiras. Dessa forma, as mensagens se passam por instituições solicitando que os usuários registrem suas chaves do Pix em sites falsos, a partir de um texto atrativo e convincente. Além disso, são acompanhadas de links falsos por onde o cadastro seria feito.
Quando o usuário informa os dados pessoais que seriam usados como chave do Pix, podendo ser CPF, e-mail ou número de telefone, está passando o acesso aos golpistas. As mensagens podem chegar por e-mail, mensagens em redes sociais ou SMS.
Como se proteger de golpes do PIX?
O phishing é uma fraude eletrônica com fim de roubar dados pessoais para fazer compras e transferências de valores. Links enviados através de redes sociais, WhatsApp, e-mail ou SMS podem ser golpes simulando o Pix para roubar senhas de consumidores. Este link pode redirecionar o usuário a uma página falsa e muitas vezes como uma loja conhecida ou banco.
Portanto, o ideal é utilizar apenas canais oficiais da instituição financeira e criar a chave Pix da maneira correta. Além disso, o Banco Central proíbe que o registro de chaves seja feito por telefone, por exemplo. Isso porque o golpe do Pix de phishing utiliza de todos os artifícios, como imagens, links e textos, que simulam a comunicação real usada pelas empresas.
A chave do Pix elimina o número de informações bancárias necessárias para receber as transferências ou pagamentos em uma única informação. O registro pode ser feito em um dos canais de acesso, aplicativo ou site, do banco ou fintech onde o cliente possui conta. Além disso, é preciso confirmar a posse da chave e vincular à conta do Pix, identificando e comprovando que o e-mail ou outra informação é sua. Cada banco e fintech possui a sua forma de cadastro, mas a maioria seguem os passos gerais e simples:
- Acesse a sua conta no aplicativo ou site do seu banco ou fintech;
- Toque na opção referente ao Pix;
- Selecione a opção de cadastrar (“Cadastrar Chave” ou “Registre suas chaves”);
- Siga os passos indicados pelo aplicativo.
Cada pessoa pode ter até cinco chaves para cada conta bancária. Contudo, não é possível cadastrar a mesma chave do Pix em mais de um banco. Entretanto, dentre as opções, acredita-se ser mais seguro cadastrar o número do CPF como chave. As chaves podem ser:
- CPF e/ou CNPJ;
- E-mail;
- Número de telefone celular;
- Chave aleatória, entre números e letras, com 32 dígitos.
:
Qual a diferença entre as formas de pagamento e o PIX?
PIX: 4 coisas que não devem ser feitas utilizando o sistema
Fonte: CDI
Informação de imagem: (Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr/reprodução)