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Manaus decreta toque de recolher contra COVID-19, veja o que muda

Manaus decreta toque de recolher contra a COVID-19. O decreto foi feito pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, que definiu nesta nesta quinta-feira a proibição da circulação de pessoas entre às 19h e 6h na Capital. Além do toque de reconhecer, todas as atividades, exceto serviços essenciais para a vida, também estarão proibidos de funcionar.

O decreto, que começa a valer a partir desta quinta-feira (14), tem como objetivo frear o avanço do coronavírus na cidade. A capital amazonense sofre um colapso no sistema de saúde devido ao grande volume de casos de COVID-19. Com hospitais e cemitérios lotados, UTIs enfrentam desabastecimento de oxigênio. Até a quarta-feira (13), mais de 5,8 mil pessoas morreram da doença no Amazonas.

Manaus decreta toque de recolher; Vejas as restrições:

 

– Suspensão do transporte público de passageiros entre rodovias e rios do estado;

-->– Suspensão de todas as atividades de circulação de pessoas entre 19h e 6h;

– Farmácias devem funcionar durante o toque de recolher por meio de delivery ou sob demanda;

– Circulação de pessoas só será permitida entre 19h e 6h para quem trabalha nas áreas da saúde, segurança pública e imprensa.;

Ainda segundo Wilson Lima, o Amazonas entrou com uma ação na Justiça para que a empresa fornecedora de oxigênio garanta o abastecimento nas unidades de saúde em quantidade suficiente para atender a todos.

O governo do Amazonas ainda deve montar um grupo de apoio para familiares de pacientes de COVID-19 transferidos para atendimento médico em outros estados brasileiros, como Brasília, Piauí, Goiás, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Mutação da COVID-19 é identificada no Amazonas

 

Uma nova variante do coronavírus, identificada no Amazonas, tem uma série de mutações que ainda não haviam sido encontradas. Pesquisadores acreditam que ela pode ter evoluído de uma linhagem viral que circula no estado desde abril de 2020, e ser representante de um vírus potencialmente de uma linhagem emergente no Brasil, diz a Fiocruz Amazônia,

A nova variante do Amazonas já foi associada à maior transmissão do vírus, mas até o momento, não é possível afirmar se ela é mais transmissível ou não. Na capital amazônica, a nova variante do vírus foi responsável pela reinfecção de uma paciente de 30 anos, que já se recuperou da doença.

Pesquisadores explicam que as mutações na proteína Spike chamam mais atenção porque elas podem diminuir ou aumentar a transmissão do vírus. Se a mutação for prejudicial ao próprio vírus, ela vai desaparecer porque não irá circular. As mutações neutras são maioria, porém, há aquelas que dão vantagem ao vírus, e são com as quais que devemos nos preocupar.

 

Fonte: CDI
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