Em menos de uma semana, surgiu na cidade de São Paulo, uma nova variante do coronavírus. A informação foi passada pelo Dasa – laboratório de diagnóstico que, imediatamente, comunicou o Instituto Adolfo Lutz e a Vigilância Sanitária.
A variante encontrada em São Paulo é da mesma cepa que surgiu dias antes no Reino Unido, o que fez a confirmação dos casos pela execução de um sequenciamento genético. Pelo menos dois pacientes foram confirmados com a contaminação da nova variante do coronavírus. Uma mulher de 25 anos e um homem de 34 anos. Ambos tiveram contato com pessoas que passaram pelo Reino Unido.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, ‘a investigação epidemiológica dos casos segue está em andamento’ e ainda não há mais informações sobre os sintomas dos infectados e seus respectivos quadros clínicos.
Onde surgiu a nova variante do novo coronavírus?
Inicialmente, a nova variante do coronavírus, batizada de B.1.1.7, surgiu no Reino Unido, mais precisamente na cidade de Kent e em Londres, em 20 e 21 de setembro do ano passado. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS ela já foi registrada em pelo menos outros 17 países.
Ate o momento, não há informações detalhadas de como ela se desenvolveu, uma vez que a transformação do vírus costuma ser silenciosa. “Isso porque elas não alteram o aminoácido e nem interferem na produção ou expressão de uma proteína especial que esteja presente no vírus, sendo o mesmo que aconteceu com as primeiras variações do coronavírus”, explicou Nelson Gaburo, gerente geral do laboratório de apoio DB Molecular ao NovaTech.
Mutação da Covid-19
Ainda não há comprovação de que o vírus esteja mais forte ou cause uma versão mais grave da Covid-19 na população. Cientistas apontam apenas que as trocas genéticas afetaram a maneira como o vírus se fixa nas células humanas, cerca de 56% a 74% a mais nesse contágio, ou seja, a nova variante do Coronavírus pode ter deixado ele mais transmissível.
Fonte: CDI
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