Segunda-feira, 1º
Sul
A semana começa ainda com previsão de temporais por toda a região, devido à ação de três sistemas de baixa pressão atmosférica: o primeiro sobre o norte da Argentina e o Paraguai; o
segundo entre Uruguai e Argentina; e o terceiro na costa do Rio Grande do Sul, que inclusive já pode ser classificado como ciclone extratropical.
De acordo com a Somar Meteorologia, também há a atuação de um corredor de umidade que vai desde a Amazônia e atinge a região Sul.
Por essas razões, existe risco de chuva forte, com trovoadas, rajadas de vento variando de moderada a forte intensidade (de mais de 50 km/h) e eventual queda de granizo. Os maiores acumulados podem passar de 80 milímetros e estão previstos para uma área entre o sudoeste e o sul do Paraná e noroeste e norte do Rio Grande do Sul, passando por todo o estado de Santa Catarina.
A chuva vem a qualquer hora do Rio Grande do Sul ao sudoeste do Paraná; nas demais áreas, chega a partir da tarde. As temperaturas estarão mais amenas em Santa Catarina e Paraná, devido ao tempo mais instável e com poucas aberturas de sol.
A Marinha do Brasil alerta para ressaca no litoral gaúcho entre Arroio do Chuí e Rio Grande, com ondas que ficam em torno de 2,5 metros de altura.
Sudeste
Uma massa de ar seco começa a perder intensidade na região. Com isso, há previsão para temporais isolados, com raios, rajadas de vento e até granizo em todo o estado de São Paulo; no sul e nordeste de Minas Gerais e Triângulo Mineiro; Costa Verde e Médio Paraíba, no Rio de Janeiro; e também no leste e norte do Espírito Santo.
Há riscos para acumulados elevados e alagamentos, em localidades paulistas, principalmente em áreas como Região Metropolitana da capital, litoral, Registro e Itapeva.
As condições no Sudeste são influenciadas pelo calor, umidade e circulação de ventos em altitude. No caso de São Paulo, ainda há a atuação de um cavado nos médios níveis da atmosfera. No nordeste mineiro e no Espírito Santo, o tempo é devido à borda de um vórtice
ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN).
Nas demais áreas mineiras e do Rio de Janeiro, incluindo as capitais, o tempo firme segue predominando. Desde o centro-norte fluminense até o norte mineiro, o destaque é para a baixa umidade do ar e altas temperaturas durante a tarde.
O calor continuará por todo o Sudeste, mesmo em locais onde há previsão de chuva, pois a
precipitação vem a partir do meio da tarde.
Centro-Oeste
O mês tem início com chuva em toda a região. São pancadas isoladas esperadas no período da tarde, devido à combinação entre calor, umidade e instabilidades no alto da atmosfera.
As chuvas são mais passageiras em Goiás e no Distrito Federal. Já as mais intensas e com os maiores volumes de chuva, assim como rajadas de vento de mais de 50 km/h, são esperadas na metade sul de Mato Grosso do Sul, graças a uma área de baixa pressão atmosférica entre o Paraguai, o norte da Argentina, Mato Grosso do Sul e o oeste da região Sul. Como a chuva vem mais à tarde, o calor persiste.
Nordeste
Há previsão de chuva em toda a região, devido à combinação entre calor e umidade. Também colaboram para as precipitações Vórtices Ciclônicos nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN) no interior do Nordeste e na costa da Bahia.
Os maiores acumulados de chuva são esperados no Maranhão, Piauí e litoral da Bahia.
No norte maranhense, os volumes altos têm a influência da zona de convergência intertropical (ZCIT). Ainda que localizados, os temporais são fortes e em áreas do interior há até risco de queda de granizo.
O tempo fica firme apenas nas áreas mais próximas de Minas Gerais, no sudoeste baiano.
Norte
Pouca coisa muda no padrão de tempo da região. Há previsão de chuva com trovoadas em todas as áreas, com destaque para o Amazonas, norte de Rondônia, Amapá e norte do Pará, onde são esperados os maiores acumulados.
Em boa parte do Norte a chuva é provocada pelo calor, alta umidade e mais a circulação dos ventos em altitude. No norte do Pará e no Amapá, as instabilidades são causadas pela Zona de Convergência Intertropical.
Além disso, no Tocantins e no leste do Pará, os temporais são causados pela borda do Vórtice Ciclônico nos altos níveis da atmosfera (VCAN), com sua maior intensidade à tarde, e com riscos de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo.
Terça-feira, 2
Sul
Os temporais persistem por toda a região, e ocorrem ao longo do dia. Essas chuvas vêm acompanhadas mais uma vez por raios, rajadas de vento de mais de 50 km/h e queda de granizo. Os maiores acumulados de chuva estão previstos do norte gaúcho até o sudoeste e sul do Paraná, passando por todo o território de Santa Catarina. Não estão descartados danos nas demais localidades.
As precipitações são causadas pelo corredor de umidade que vem da Amazônia, mais uma área de baixa pressão atmosférica, na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além de áreas de baixa pressão atmosférica.
É preciso atenção no final do dia no Rio Grande do Sul, onde a formação de um ciclone extratropical trará temporais mais fortes e com acumulados elevados na metade sul do estado.
Sudeste
Há previsão de temporais a partir da tarde em todo o estado de São Paulo, no Triângulo Mineiro, no sul e nordeste de Minas Gerais e no norte e litoral do Espírito Santo. As chuvas são fortes e vêm acompanhadas por trovoadas, raios e queda de granizo.
Os maiores acumulados de chuva estão previstos para as regiões paulistas de Registro, Itapeva, litoral sul, Baixada Santista e Região Metropolitana da capital, com potencial para alagamentos e transbordamento de rios e córregos.
Boa parte dessa chuva é devida ao calor, à alta umidade e à circulação de ventos em altitude. Em São Paulo há ainda a atuação de um cavado nos médios níveis da atmosfera, e no Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais à borda de um vórtice ciclônico nos altos níveis da atmosfera (VCAN).
O tempo será ensolarado e firme do centro ao norte fluminense, incluindo a capital, até o norte de Minas Gerais e Belo Horizonte, passando pelo sul e oeste do Espírito Santo.
Centro-Oeste
A maior parte da região tem previsão de mais temporais a partir da tarde, principalmente de forma isolada. Os temporais mais fortes e com acumulados mais altos ocorrem em Mato Grosso do Sul e no norte de Goiás e de Mato Grosso, com riscos para alagamentos. Mas não se descartam danos pontuais nas demais áreas do Centro-Oeste.
A maioria da chuva é devida ao corredor de umidade que vem da Amazônia, atingindo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de calor e circulação de ventos em altitude. Mato Grosso do Sul ainda sofre com a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica.
Nordeste
Pancadas de chuva ocorrem ao longo do dia no Maranhão e no Piauí, com intensidade mais
forte à tarde e risco de danos. Nas demais áreas do Nordeste, as pancadas de chuva acontecem mais à tarde.
A maior parte da chuva é por conta da borda do Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da atmosfera (VCAN) agora entre o Nordeste e Norte do país, além do reforço de outro VCAN, próximo do sul da Bahia, e também de uma Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que ajuda nas instabilidades do norte do Maranhão.
Mesmo com condição de tempo estável, o meio da tarde segue com calor em todo o Nordeste.
Norte
Há previsão de chuvas no decorrer do dia na região. Elas serão intensas, na forma de temporais, com raios e rajadas de vento. Os maiores acumulados estão previstos para Amazonas, oeste e norte do Pará, Amapá e leste do Tocantins, com riscos de danos.
No Pará e no Tocantins, os temporais são fortes, com risco até para eventual queda de granizo, mesmo que em pontos isolados.
Por Somar / Canal Rural