A empresa AstraZeneca informou nesta quinta-feira (11/2) que o desenvolvimento de uma vacina adaptada para as novas variantes do coronavírus pode demorar de seis a nove meses para ser concluído. O prazo estimado foi dado durante o anúncio dos resultados financeiros do laboratório em 2020.
Um estudo preliminar, assinado por pesquisadores da Universidade de Oxford, mostrou que a vacina atual é eficaz contra a variante britânica. No entanto, ela se mostrou limitada para evitar os casos moderados e graves da doença provocada pela cepa sul-africana.
Nessa quarta-feira (10/2), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um guia interino recomendando o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca mesmo em países com circulação de novas variantes.
Atualmente, as vacinas produzidas pela farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford são distribuídas em mais de 50 países, incluindo o Brasil, através da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).