Boi gordo mantém estabilidade e alta dos preços pode estar no fim

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O mercado físico de boi gordo seguiu com preços firmes nesta quarta-feira, 10. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o movimento de alta parece estar perto da exaustão, uma vez que os frigoríficos seguem encontrando dificuldades em repassar o adicional de custos da matéria-prima ao longo da cadeia produtiva.

“Além disso, o dado de exportação é uma preocupação neste momento, com um fraco desempenho durante a primeira semana de fevereiro. O contraponto ainda vem da restrição de oferta de animais terminados, com algumas unidades frigoríficas encontrando dificuldade na composição de suas escalas de abate. A tendência é que a oferta de animais terminados comece a avançar a partir de março”, assinala Iglesias.

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 304 – R$ 305, ante R$ 305 da terça-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 294, estável. Em Cuiabá, o valor da arroba foi de R$ 295 ante R$ 293. Em Uberaba, Minas Gerais, preços chegaram a R$ 302, ante R$ 301.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, há pouco espaço para reação dos preços da carne, avaliando a dificuldade do consumidor médio em absorver tantos reajustes de um determinado produto. “O processo de migração para proteínas mais acessíveis permanece em curso, com a predileção recaindo sobre a carne de frango”, diz o analista.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 15,60 o quilo, enquanto a ponta de agulha seguiu em R$ 15,60 o quilo.

 

Por Canal Rural / Agencia Safras