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Casos da Malária explodem 306% em 2021 e SES faz alerta devido à Covid-19

Em plena pandemia de coronavírus, os casos de malária tiveram uma explosão no início deste ano em Mato Grosso. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) aponta aumento de 306% e alertou os municípios para o crescimento de casos em áreas de garimpo. Agentes da Vigilância Epidemiológica da pasta alerta para uma infecção conjunta com a Covid-19.

Um comparativo entre o período de janeiro a fevereiro de 2020 (234 casos) e de janeiro a 18 de fevereiro de 2021 (717 casos) aponta o aumento de 306% de casos da doença. De acordo com os dados oficiais, em 2021, houve o registro de um óbito pelo município de Várzea Grande, mas a origem da provável infecção se deu no município de Pontes e Lacerda.

“Alertamos os profissionais de saúde para redobrarem a atenção no diagnóstico e tratamento da malária, dando atenção aos casos suspeitos oriundos de áreas de garimpo e na probabilidade de uma coinfecção com a Covid-19”, destaca a superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES-MT, Alessandra de Moraes.

A malária é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida pela picada do mosquito Anopheles. Os sintomas são febre, calafrios, cefaléia (dor de cabeça), sudorese (transpiração em excesso), mialgia (dor muscular), náuseas e vômitos.

A doença precisa ser obrigatoriamente notificada ao Governo, que é diagnosticada e tratada inicialmente pela Atenção Primária dos municípios.

Os sinais de malária grave e complicada são: temperatura de 41 graus, convulsão, vômitos repetidos, dispneia, anemia intensa, hemorragias e alterações de consciência. O diagnóstico precoce e o tratamento correto evitam o agravamento do quadro de saúde e o óbito pela doença.

Os medicamentos utilizados para o tratamento da doença são fornecidos aos 16 Escritórios Regionais de Saúde (ERS) da SES, que realizam a distribuição aos municípios de abrangência territorial.

 

Por RDNews

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